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Hospital cancela plano sem consulta a consumidores
Por Isis Mastromano Correia
Especial para o Diário
27/08/2007 | 07:09
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Depois de pagar por 13 anos o convênio do Hospital Central, em São Caetano, a servente Maria Aparecida Silva Rodrigues, 71 anos, teme pela extinção do plano de saúde.

Atualmente, o convênio atende apenas cinco pessoas e não tem condições de continuar com R$ 263, que é a soma de todas as mensalidades, segundo o diretor da unidade hospitalar, Antônio José Monaco.

Dessa forma, o hospital propôs aos conveniados que migrem para outro plano.

“Meu marido tem 73 anos e é doente renal crônico. Tenho medo de ir para outro plano por causa das carências”, diz Maria Aparecida.

Ela acredita que um novo plano implicará em reajuste de mensalidade. Também teme que alguns atendimentos sejam proibidos por tempo determinado. O diretor do hospital diz que aqueles que passam para o novo plano não perdem os benefícios anteriores e, enquanto não se transferirem, continuam sendo atendidos. Monaco ainda garante que há outro plano, mais variado.

A técnica do Procon-SP, Renata Molina, explica que as operadoras têm o direito de deixar de atuar devido a dificuldades financeiras. “Mas, no novo contrato não pode ser alegada carência, que só vale para procedimentos que os clientes não tinham direito anteriormente”, diz.




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