"Diana jamais quis divorciar-se. O divórcio lhe foi imposto. Ela fez tudo para que aquilo não acontecesse, mas no final seu casamento se destruiu. Nessa história, ela era um passageiro. Todo mundo participou: o ex-primeiro-ministro britânico John Major, o arcebispo de Canterbury e outros personagens que pensavam que a conheciam melhor", declarou Burrel.
Ele contou ainda que ocorreu, inclusive, uma reunião com Diana no Palácio de Kensington para o assunto ser discutido. A princesa de Gales teria dito a Major: "Por que devo ver o senhor? Charles e eu é quem devemos tomar a decisão".
"Todos vieram ver a princesa com seus próprios objetivos. O casamento não podia se sustentar com esse nível de intervenção", afirmou o ex-mordomo.
Diante das declarações de Burrel, um porta-voz do ex-premiê afirmou que "Major deu os conselhos que a princesa de Gales lhe pediu. Qualquer outra insinuação é puramente absurda".
Fontes próximas a George Carey, chefe da Igreja Anglicana e arcebispo de Canterbury entre março de 1991 e outubro de 2002, declararam que suas relações com a família real eram assunto particular.
O ex-mordomo, chamado por Diana de "meu rochedo", disse também que o anel que o milionário egípcio Dodi Al Fayed deu à princesa alguns dias antes de sua morte em Paris, em 1997, não era uma aliança de compromisso, como disse o pai de Dodi, Mohamed Al Fayed.
"O total de dias que Dodi passou em companhia da princesa não soma um mês. Sua relação não era o que a gente imaginava", afirmou Burrell.
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