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Em quatro meses, valor da conta de água quadruplica e moradora reclama

Família pagava, em média, R$ 196 por mês e última cobrança chegou a R$ 879

Thainá Lana
22/02/2024 | 19:07
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Celso Luiz/DGABC


 A comunicadora social, Fabiana da Silva de Lima, 39 anos, moradora do Jardim Santo André, no município andreense, reclama do valor exorbitante da conta de água. Nos últimos quatro meses, a cobrança praticamente quadruplicou, e passou de R$ 196, em outubro de 2023, para R$ 879 em fevereiro deste ano.

Segundo afirma a moradora, os valores começaram a subir gradativamente. Em dezembro do ano passado, a fatura da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) foi de R$ 490 e em janeiro o valor chegou a R$ 713.

Além da família de Fabiana, outros moradores da Rua Gamboa também foram afetados com o preço excessivo da conta de água. “Um grupo de 10 pessoas também tiveram esse aumento abusivo, alguns conseguiram resolver, outros ainda aguardam providências. Teve uma casa que a conta veio R$ 1 mil”, explica.

“Entrei em contato com a Sabesp pelos canais de atendimento da companhia, mas todas as minhas solicitações foram indeferidas, eles afirmaram que o valor estava correto com base no volume de água utilizado no mês, porém, essa justificativa não faz sentido nenhum”, diz a usuária do serviço.

Fabiana ainda conta que a água utilizada no local é para nove pessoas que residem em três casas que ficam localizadas no mesmo terreno. O pagamento das faturas está em débito automático na conta do seu pai, Luiz Alves de Lima, 77, por conta disso, as duas primeiras contas do ano já foram quitadas, mesmo com o valor acima da média.

Procurada, a Sabesp informou que as contas de dezembro e de janeiro serão revisadas e que serão lançados créditos nas próximas emissões. “Após análise, foi constatado que a cliente preenche os requisitos necessários para receber o benefício da tarifa social e realizou a sua renovação, que havia expirado em novembro de 2023, ocasionando o aumento nas faturas mensais”, explicou a companhia. 

A andreense lamenta a maneira de ressarcimento do dinheiro pago. “Achei incoerente, como vamos saber o valor exato da conta para o abatimento? Não foi oferecida nenhuma outra opção conveniente para nós clientes, que fomos prejudicados. Sem contar que é um valor alto, e o meu pai, que é idoso, poderia utilizar o dinheiro para outras necessidades, como remédios, por exemplo”, reclama Fabiana.




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