Com a chegada de 2024, o futuro do setor industrial vem tomando novos rumos. No início deste ano, o Governo Federal anunciou a mais recente política industrial do País, nomeada como “Nova Indústria Brasil”, com previsão de R$ 300 bilhões em financiamentos para o setor até 2026.
Nesse sentido, a implementação desta nova política industrial cria um ambiente propício para a expansão e consolidação da manutenção inteligente como uma prática essencial para o desenvolvimento sustentável da indústria nacional. Com investimentos em tecnologias emergentes as empresas poderão modernizar seus processos de manutenção, aumentar sua competitividade no mercado global e contribuir para a construção de uma economia mais eficiente e sustentável.
Entretanto, é importante ressaltar que o sucesso da implementação da manutenção inteligente no contexto da nova política industrial do Brasil dependerá não apenas dos recursos financeiros disponibilizados, mas também da resiliência das empresas para driblar os desafios existentes no setor.
Entre os obstáculos que permeiam a indústria atualmente, destaca-se à falta de capacitação de profissionais voltada à manutenção inteligente. Além disso, o alto custo financeiro associado ao treinamento em tecnologias emergentes adiciona uma camada de complexidade aos desafios enfrentados pela indústria.
Neste contexto, as empresas enfrentam a necessidade de elaborar estratégias assertivas para atrair e reter talentos qualificados e investir em treinamento sobre tecnologias emergentes, além de metodologias e novas estratégias de manutenção, fomentando uma abordagem proativa no que se refere à capacitação e formação de profissionais aptos a lidar com as exigências deste mercado.
À medida que se olha para o futuro, as expectativas para a evolução da manutenção inteligente são altamente positivas. A adoção crescente de tecnologias emergentes e práticas sustentáveis está pavimentando o caminho para um setor industrial mais resiliente, eficiente e orientado para o futuro.
Desta forma, a manutenção inteligente não é apenas uma opção, mas sim um pilar fundamental para o desenvolvimento do setor. Com o apoio da nova política industrial e o compromisso das empresas com a inovação e a sustentabilidade, é possível vislumbrar um futuro de excelência para a indústria, impulsionado, principalmente, pelo avanço tecnológico.
Gabriel Pavão é cofundador e diretor de parcerias da Fracttal Brasil.
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