Foi aberta a terceira fase do leilão; agora são aceitas ofertas com valores a partir de R$ 1.000
O leilão das marcas da Chocolates Pan entrou na terceira praça. Nesta fase, são aceitos lances acima de R$ 1.000 e até a tarde de ontem, quatro ofertas haviam sido feitas, com sete concorrentes estando aptos para fazer propostas.
Os valores ofertados, entretanto, estão bem aquém dos R$ 27.788.754, que foi a quantia atribuída pela Justiça para as 37 marcas que compreendem o lote. Detre elas, as moedas, lápis e as pipocas de chocolate.
Até a tarde de ontem, pouco mais de duas horas após o início do pregão, o maior lance era de R$ 351 mil.
Esta fase fica aberta até o dia 4 de março e os lances podem ser feitos por meio do site da empresa Positivo Leilões (www.positivoleiloes.com.br), responsável pela venda.
Segundo o leiloeiro oficial, Erick Teles, a terceira fase do leilão pode representar uma estratégia do mercado, inclusive com a possibilidade de haver um aumento na disputa pela marca. “Temos muita confiança nesta etapa. Desde o começo, o leilão foi atraindo cada vez mais empresas, que se habilitaram em cada fase. E ainda temos outras que estudam entrar na disputa”, afirma.
O valor da venda tem como objetivo principal pagar os credores.
A Pan estava em recuperação judicial desde março de 2021, mas o processo não foi bem sucedido e a empresa pediu falência em 13 de fevereiro de 2023.
Na época, a firma acumulava dívidas de cerca de R$ 260 milhões e empregava 52 funcionários. Nas décadas de 1960 e 1980 chegou a ter mais de 200.
Em um leilão anterior, realizado no fim de 2023, a Cacau Show arrematou por R$ 70 milhões a antiga fábrica do grupo, localizada no bairro Santa Paula, em São Caetano.
A empresa foi fundada em 1935 e era famosa por produtos de chocolate em formatos como cigarros, moedas, lápis e peixes, além das balas Paulistinha.
A Pan também produziu o primeiro chocolate ao leite diet no Brasil.
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