Os europeus concordam com o recente informe do enviado da ONU ao Sudão, Jan Pronk, no qual se notifica os avanços na distribuição de ajuda humanitária e segurança nos acampamentos de refugiados, mas questiona uma situação preocupante principalmente pela "falta de progresso no desarmamento e controle dos janjawid", destacou o ministro holandês das Relações Exteriores, Bernard Bot.
Bot, cujo país preside atualmente a UE, declarou que os europeus "continuarão pressionando o governo sudanês para que cumpra" as determinações do Conselho de Segurança da ONU e se não for assim, não se descarta a possibilidade de fazer sanções.
Os ministros da UE, reunidos neste sábado na cidade holandesa de Valkenburg (sul), pediram à Comissão Européia que elabore a lista de possíveis sanções, que poder incluir um embargo de petróleo e derivados.
No dia 30 de julho, o Conselho de Resolução da ONU adotou uma resolução na qual dava ao governo sudanês 30 dias para restabelecer a ordem em Darfur sob pena de sanções.
O ministro holandês destacou que além de manter o diálogo e a pressão sobre o governo sudanês, os europeus vão continuar enviando ajuda humanitária e alguns dirigentes foram convidados a visitar o país.
Darfur é palco de uma grave crise humanitária. Mais de 1,4 milhão de pessoas são afetadas pela guerra civil que começou há 18 meses e já causou entre 30 e 50 mil mortes, além de forçar 180 mil pessoas a se refugiarem no Chade, segundo a ONU.
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