O sistema que se quer implantar no Brasil "adota um modelo contrário ao da Argentina e Chile, que embora tenham fundos de capitalização, são fechados e sem fins lucrativos", garantiu o ministro da Previdência.
Os fundos de previdência que o governo brasileiro quer implementar terão uma "rentabilidade adequada e a garantia de que as pessoas que participarem deles receberão suas contribuições", explicou.
Além disso, não têm o objetivo de "beneficiar o sistema financeiro, mas os trabalhadores e o Estado". É um sistema que pode proteger mais de 90% da população brasileira, garantiu Berzoini. Ele avaliou que os sistemas que imperam nos dois países vizinhos são "frágeis, de baixo caráter social e apresentam muitos problemas estruturais graves. Não são um exemplo para o Brasil".
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva espera que na próxima semana comece a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, destinada a reduzir os privilégios dos funcionários públicos, apesar de não servir, como se previa inicialmente, para equiparar os sistemas dos setores público e privado.
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