Quatro rebeldes que haviam lançado um foguete contra uma patrulha americana em Mossul (norte) morreram na manhã deste sábado após uma curta perseguição, informou um oficial americano que presenciou o fato.
Na sexta-feira, dois soldados americanos morreram na região de Baaquba, 60 quilômetros ao norte de Bagdá, local que registra ataques freqüentes contra as tropas de ocupação.
Já na noite de quinta-feira, dois soldados da força "Ironhorse" morreram e quatro ficaram feridos em um ataque com morteiro contra uma base militar próxima de Baaquba. Na quarta-feira, outros quatro militares americanos faleceram em atentados.
No total, 209 oficiais americanos morreram em ataques da resistência desde o dia 1º de maio, data em que o presidente George W. Bush anunciou o fim das grandes operações militares no Iraque.
Operação Punho de Ferro — Na madrugada deste sábado, pela quarta noite consecutiva, as forças dos Estados Unidos bombardearam, com o auxílio da artilharia, e atacaram com aviões áreas suspeitas de abrigar guerrilheiros ao norte de Bagdá. A pressão integra a operação "Punho de Ferro", que já resultou na prisão de centenas de pessoas.
Também em Mossul, o influente líder tribal e ex-deputado xeque Talal Salim al-Khalidi foi assassinado por desconhecidos, que abriram fogo quando ele saía de uma mesquita após a oração de sexta-feira, informou a polícia iraquiana. Seu filho, Saad, também foi assassinado e seu irmão ficou gravemente ferido.
A Turquia fez uma nova advertência na sexta-feira às facções curdas do Iraque contra qualquer tentativa de ampliar sua autonomia no norte do país, por considerar que "ninguém tem o direito de empurrar o Iraque e a região na direção de novas aventuras".
"A integridade territorial do Iraque interessa a Turquia. Qualquer processo que possa ameaçar a futura estabilidade do Iraque e provocar um desequilíbrio entre as diferentes etnias desse país impedirá a harmonia no Iraque", destaca um comunicado do ministério turco das Relações Exteriores.
Em Kufah, 160 km ao sul de Bagdá, o líder xiita iraquiano Moqtada Sadr pediu o boicote dos produtos franceses para protestar contra a decisão do presidente Jacques Chirac de proibir o véu islâmico. Nos subúrbios xiitas de Sadr City, outro líder, Seyed Amer al-Husseini, também defendeu o boicote aos produtos franceses. Em Mossul, centenas de mulheres saíram às ruas na sexta-feira para protestar contra a decisão do governo francês.
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