Em 8 de julho, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) visitou São Bernardo e anunciou a liberação de R$ 150 milhões para evitar que a rede municipal de saúde colapsasse. Pouco mais de quatro meses depois, toda aquela montanha de dinheiro parece já ter acabado, sem que a situação melhorasse. Reportagem publicada nesta edição do Diário, por exemplo, expõe a demora de até oito meses para que pacientes sejam encaixados na lista de hemodiálise. A demora é inadmissível, tendo em vista a importância do procedimento a quem apresenta deficiência renal. Trata-se de situação alarmante que não pode ser negligenciada. Inclusive por aqueles que devem fiscalizar a utilização de verba pública.
A situação da fila da hemodiálise precisa de intervenção imediata. A espera prolongada coloca em risco a vida dos pacientes que necessitam desse procedimento vital para o controle do sistema de filtragem do sangue. A postergação do início desse tratamento pode resultar em complicações graves e até mesmo na morte dos pacientes. Diante dessa realidade preocupante, é imperativo que o prefeito Orlando Morando (PSDB) e seu secretário de Saúde, Geraldo Reple Sobrinho, ajam com celeridade para encontrar uma solução rápida para o problema. A procrastinação não só compromete a qualidade de vida, mas também configura risco sério de prevaricação por parte das autoridades.
A gestão eficiente e ágil na área da saúde é essencial para garantir o direito à vida e à dignidade dos cidadãos, especialmente daqueles que dependem de tratamentos contínuos e especializados, como a hemodiálise. A busca por alternativas e o investimento em recursos para reduzir o tempo de espera para o início deste tipo de tratamento devem ser adotadas pela administração municipal. A sociedade tem o direito de exigir ações imediatas para corrigir essa lacuna no sistema de atendimento de São Bernardo, assegurando que nenhum paciente seja submetido a riscos desnecessários devido a atrasos no acesso a terapias vitais. O que foi feito com o dinheiro enviado pelo Estado, Morando?
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