Reconstruir os laços para futuras negociações, de um lado; fortalecimento das posições sindicais para garantir as melhores condições de remuneração para os trabalhadores, de outro; no meio, uma greve que paralisou a Volkswagen, em São Bernardo, por 25 dias – 16 mil carros deixaram de ser produzidos na unidade, além de outros 8 mil em outras unidades do país. O prejuízo estimado em R$ 560 milhões (considerando-se o preço médio de R$ 35 mil de um veículo da marca).
Esse é o balanço do doloroso e problemático processo de negociação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) entre a Volks e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Diante do impasse – os operários queriam R$ 5,5 mil, a empresa chegou até R$ 5 mil –, a questão foi parar na Justiça do Trabalho. A empresa aceitou pagar parte dos dias parados e os trabalhadores receberão R$ 4,75 mil, segundo proposta do TST (Tribunal Superior do Trabalho).
José Lopes Feijóo, presidente do sindicato, e Nilton Junior, gerente de Relações Trabalhistas Corporativo da Volks que liderou o time da empresa, mostram os dois lados de um duro embate sindical.
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