Processo de correção das provas foi finalizado pela Fundação Santo André; escolas já estão sendo convidadas para anúncio
Está chegando a hora! No próximo dia 28 o Grande ABC vai conhecer os vencedores do 17º Desafio de Redação. O processo de correção e avaliação das redações já está concluído. Este ano, pela primeira vez, uma banca formada por docentes e profissionais da Fundação Santo André foi a responsável pela correção das avaliações.
No total, foram recebidas 92.580 fichas com as respectivas avaliações, representando 14% a mais do que no ano passado, quando o número ficou em 81.123. Participaram este ano 315 escolas, 27,5% a mais do que em 2022, quando o número foi de 214. A organização do Desafio de Redação já está contatando as escolas para sinalizar que há vencedores na instituição e formalizando convite para o anúncio que será feito no próximo dia 28 no Centro de Formação de Professores Clarice Lispector, em Santo André. O evento será às 14h30 e, devido às limitações de espaço, só terão acesso ao local alunos, professores e representantes de escolas previamente comunicados. A cerimônia de premiação também será transmitida via redes sociais do Diário.
O tema da redação deste ano é “Reciclar para transformar: como a economia criativa pode revolucionar nossa sociedade”. Na avaliação da professora e coordenadora do Grupo dos Corretores, Karin Dietz, chamou a atenção a noção de compreensão e abrangência dos conteúdos colocados nas redações.
“A gente viu uma noção muito grande de totalidade, de entender que a reciclagem não cabe apenas ao sujeito, mas também às condições educacionais, políticas e sociais”, observa exaltando também o trabalho realizado pelos professores de cada escola participante. “Os professores trabalharam de maneira intensa esse conteúdo, e essa amplitude de pesquisa se revelou na escrita das redações, o que está condicionado ao que o professor oferece também”.
Em relação às técnicas de escrita, regras gramaticais e estrutura textual, Karin Dietz considera satisfatório o desempenho dos candidatos. “A escrita em si, a gramática, a coerência, coesão muito bem trabalhada, a argumentação e as fontes de pesquisa, eles trouxeram referências que condicionaram a uma boa base argumentativa e reflexão da problemática levantada”, citou.
A professora finaliza falando da complexidade do processo de correção e lamentando que muitas boas redações acabaram não sendo habilitadas. “Houve uma disputa muito grande entre aquelas que a gente leu e pensou que poderiam ser premiadas. Foram os pequenos detalhes que condicionaram essa escolha. Por exemplo, uma palavra errada ou alguma pontuação que poderia ser melhor. Foi difícil o processo de seleção, tanto que a gente acabou criando um grupo para ver aquelas que foram classificadas, e aí um outro grupo de trabalho acabou lendo e selecionando as que tiveram melhor conclusão”.
Este ano, os participantes do Desafio de Redação concorrem a bolsas de estudo universitárias, tablets, notebooks ou celulares. Haverá também prêmio de R$ 5.000 para a melhor torcida, que será avaliada nos quesitos animação, criatividade e mensagem transmitida.
A 17ª edição do Desafio de Redação é realizada pelo Diário e pela Prefeitura de Santo André - em patrocínio pelo Vale dos Pinheirais Cemitério Parque & Crematório e apoio da Braskem, além do apoio institucional da FSA.
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