Os recursos são provenientes do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente e do Fundo Municipal de Assistência Social, que recentemente recebeu um depósito da Petrobras.
Um dos convênios assinados é para o atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência e exploração sexual. “Temos ainda poucos dados referentes ao número de meninos e meninas que são levados a se prostituir. Um grupo de estudos com técnicos da Prefeitura, Conselho Tutelar e a Vara da Infância e Juventude deve finalizar as estatísticas até o fim deste mês”, disse Márcia Leal, diretora do Departamento de Assistência Social da Secretaria de Inclusão Social e Habitação de Santo André.
Ela disse que sete meninas menores de 18 anos estão passando pelo atendimento oferecido pelo programa Andrezinho Cidadão, da Prefeitura. O atendimento a vítimas de exploração sexual será oferecido pelo Crami e Centro Social Heliodor Hesse. Cada uma das entidades terá capacidade para atender até 25 crianças e adolescentes por mês e receberão mensalmente R$ 8 mil.
O Centro Social vai criar até o fim deste mês a Casa da Acolhida, que oferecerá 20 vagas a crianças que vivem nas ruas.
Outra novidade é o refeitório mantido pelo Instituto Monsenhor José Benedito Antunes, que começou a funcionar no fim do mês passado. Do Fundo de Assistência Social, a entidade receberá R$ 9 mil por mês para manter o serviço, que tem capacidade de atender até 120 moradores de rua. É fornecido café da manhã e jantar e vale refeição para o almoço no Bom Prato, restaurante popular do governo estadual que vende refeição a R$ 1.
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