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Sto.André tem novos serviços de ajuda a menores explorados
Por Andrea Catão
Do Diário do Grande ABC
07/07/2004 | 21:09
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Santo André vai ampliar o atendimento a crianças, adolescentes e famílias em risco pessoal e social, e também aos moradores de rua a partir deste mês. Nesta quarta, a Prefeitura oficializou convênio com três entidades assistenciais: Centro Social Heliodor Hesse, Crami (Centro Regional de Atenção aos Maus-Tratos na Infância) e Instituto Monsenhor José Benedito Antunes. As entidades, que já recebem recursos, terão mensalmente disponível mais verba para ampliar o atendimento e custear novos projetos.

Os recursos são provenientes do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente e do Fundo Municipal de Assistência Social, que recentemente recebeu um depósito da Petrobras.

Um dos convênios assinados é para o atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência e exploração sexual. “Temos ainda poucos dados referentes ao número de meninos e meninas que são levados a se prostituir. Um grupo de estudos com técnicos da Prefeitura, Conselho Tutelar e a Vara da Infância e Juventude deve finalizar as estatísticas até o fim deste mês”, disse Márcia Leal, diretora do Departamento de Assistência Social da Secretaria de Inclusão Social e Habitação de Santo André.

Ela disse que sete meninas menores de 18 anos estão passando pelo atendimento oferecido pelo programa Andrezinho Cidadão, da Prefeitura. O atendimento a vítimas de exploração sexual será oferecido pelo Crami e Centro Social Heliodor Hesse. Cada uma das entidades terá capacidade para atender até 25 crianças e adolescentes por mês e receberão mensalmente R$ 8 mil.

O Centro Social vai criar até o fim deste mês a Casa da Acolhida, que oferecerá 20 vagas a crianças que vivem nas ruas.

Outra novidade é o refeitório mantido pelo Instituto Monsenhor José Benedito Antunes, que começou a funcionar no fim do mês passado. Do Fundo de Assistência Social, a entidade receberá R$ 9 mil por mês para manter o serviço, que tem capacidade de atender até 120 moradores de rua. É fornecido café da manhã e jantar e vale refeição para o almoço no Bom Prato, restaurante popular do governo estadual que vende refeição a R$ 1.




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