"Não há razão nenhuma para permitir que Yasser Arafat participe de uma cerimônia que simboliza a paz e reconciliação, quando ele nada tem feito contra o terrorismo e só levou catástrofes para os cristãos palestinos", disse um dirigente israelense, acrescentando que os soldados de Israel vão permanecer em Belém, para "garantir a segurança".
Os palestinos responderam imediatamente ao que consideram provocações de Israel: "A atitude israelense é estúpida e representa uma provocação para o povo palestino. Também é um desafio patente ao Direito internacional", reclamou em entrevista à AFP Nabil Abu Rudeina, conselheiro de Arafat.
"Israel havia prometido aos Estados Unidos e ao Papa João Paulo II que seu exército se retiraria para a festa de Natal, mas mentiu e desafiou a comunidade internacional", afirmou.
O exército israelense, que há mais de um ano cerca Arafat em seu quartel-general de Ramallah, na Cisjordânia, voltou a ocupar Belém no último dia 22 de novembro, em resposta a um atentado suicida ocorrido em Jerusalém.
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