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Economia circular já faz parte de planos estratégicos de empresas

Empresária acredita que corporações que não incluírem iniciativas sustentáveis no DNA da gestão perderão valor no mercado

Beatriz Mirelle
Do Diário do Grande ABC
09/09/2023 | 08:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Incluir a sustentabilidade como plano estratégico já faz parte da cultura de muitas empresas. Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, 95% das corporações brasileiras já colocam como prioridade o ESG, que em inglês representa Environmental, Social, and Governance (Ambiental, Social e Governança). No Grande ABC, a My Place Office, rede de franquia de trabalho compartilhado e escritório on-line, se inspira na economia circular para adicionar iniciativas ecológicas no mundo corporativo. A empresa tem unidades em Santo André e São Bernardo com ações que podem servir de exemplo aos candidatos da 17ª edição do Desafio de Redação.

Para todos que desejam participar do concurso, é essencial saber escrever sobre o tema deste ano, ‘Reciclar para Transformar: como a economia circular pode revolucionar nossa sociedade’, e nada melhor que ver essas mudanças sociais acontecerem na prática.

Segundo a empresária Viviani Cabral, COO (chefe de operações) e sócia fundadora da marca e franqueadora My Place Office, companhias que não priorizam ações sustentáveis se tornarão obsoletas e perderão valor no mercado. “Cada vez mais os clientes estão engajados e sabem da importância de ajudar o meio ambiente. As pessoas já escolhem marcas a partir disso. A concorrência hoje em dia está muito acirrada em todos os setores. Então, o cliente prioriza a empresa que mais representa os valores dele. Isso muda a mentalidade do gestor.” 

Na rede, existem os projetos ‘Cata Pilhas e Lacres’, ‘Adote uma Caneca’, utilização apenas de papéis de reflorestamento ou recicláveis, conversão de todos os contratos impressos para digitais, entre outras iniciativas. “Algumas ações são sociais e ecológicas ao mesmo tempo. No ‘Cata Lacre’, por exemplo, recolhemos os materiais e passamos para a instituição Entre Rodas, que fornece cadeiras de roda adaptadas para crianças com deficiência irem à escola. Dessa forma, os colaboradores veem que o esforço deles tem retorno. Tentamos reciclar todos os materiais de escritório”, diz Viviani.

De acordo com a chefe de operações, todos os contratos da empresa são completamente digitais há seis anos. “Investimos muito em tecnologia para não imprimir quase nada. Quando iniciamos a ação para que todos substituíssem o copo de plástico pela caneca, tivemos um custo para fornecê-las aos clientes. Depois que eles viram a mudança, isso corroborou com a mudança de mentalidade deles. O que eles aprendem no mundo corporativo, ensinam para os amigos, pais e filhos. É um processo cultural dentro da empresa”, afirma.

A empresária acredita, ainda, que será inevitável que as corporações se alinhem com propósitos sociais. “Para a empresa ter lucro no futuro, ela precisa da economia circular. É necessário ampliar o reaproveitamento de recursos. Todo mundo sai ganhando ao romper com o modelo linear de desperdício e não regeneração da natureza. É pensar no futuro dos nossos filhos e netos”, complementa. 

Com tema que aborda o poder de a economia circular gerar revoluções sociais, as inscrições do maior concurso literário do Grande ABC ficam abertas até dia 29. A 17ª edição do Desafio de Redação é realizada pelo Diário e pela Prefeitura de Santo André, patrocinada pelo Vale dos Pinheirais Cemitério Parque & Crematório, tem o apoio da Braskem e o apoio institucional da FSA (Fundação Santo André).




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