Empresária acredita que corporações que não incluírem iniciativas sustentáveis no DNA da gestão perderão valor no mercado
Incluir a sustentabilidade como plano estratégico já faz parte da cultura de muitas empresas. Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, 95% das corporações brasileiras já colocam como prioridade o ESG, que em inglês representa Environmental, Social, and Governance (Ambiental, Social e Governança). No Grande ABC, a My Place Office, rede de franquia de trabalho compartilhado e escritório on-line, se inspira na economia circular para adicionar iniciativas ecológicas no mundo corporativo. A empresa tem unidades em Santo André e São Bernardo com ações que podem servir de exemplo aos candidatos da 17ª edição do Desafio de Redação.
Para todos que desejam participar do concurso, é essencial saber escrever sobre o tema deste ano, ‘Reciclar para Transformar: como a economia circular pode revolucionar nossa sociedade’, e nada melhor que ver essas mudanças sociais acontecerem na prática.
Segundo a empresária Viviani Cabral, COO (chefe de operações) e sócia fundadora da marca e franqueadora My Place Office, companhias que não priorizam ações sustentáveis se tornarão obsoletas e perderão valor no mercado. “Cada vez mais os clientes estão engajados e sabem da importância de ajudar o meio ambiente. As pessoas já escolhem marcas a partir disso. A concorrência hoje em dia está muito acirrada em todos os setores. Então, o cliente prioriza a empresa que mais representa os valores dele. Isso muda a mentalidade do gestor.”
Na rede, existem os projetos ‘Cata Pilhas e Lacres’, ‘Adote uma Caneca’, utilização apenas de papéis de reflorestamento ou recicláveis, conversão de todos os contratos impressos para digitais, entre outras iniciativas. “Algumas ações são sociais e ecológicas ao mesmo tempo. No ‘Cata Lacre’, por exemplo, recolhemos os materiais e passamos para a instituição Entre Rodas, que fornece cadeiras de roda adaptadas para crianças com deficiência irem à escola. Dessa forma, os colaboradores veem que o esforço deles tem retorno. Tentamos reciclar todos os materiais de escritório”, diz Viviani.
De acordo com a chefe de operações, todos os contratos da empresa são completamente digitais há seis anos. “Investimos muito em tecnologia para não imprimir quase nada. Quando iniciamos a ação para que todos substituíssem o copo de plástico pela caneca, tivemos um custo para fornecê-las aos clientes. Depois que eles viram a mudança, isso corroborou com a mudança de mentalidade deles. O que eles aprendem no mundo corporativo, ensinam para os amigos, pais e filhos. É um processo cultural dentro da empresa”, afirma.
A empresária acredita, ainda, que será inevitável que as corporações se alinhem com propósitos sociais. “Para a empresa ter lucro no futuro, ela precisa da economia circular. É necessário ampliar o reaproveitamento de recursos. Todo mundo sai ganhando ao romper com o modelo linear de desperdício e não regeneração da natureza. É pensar no futuro dos nossos filhos e netos”, complementa.
Com tema que aborda o poder de a economia circular gerar revoluções sociais, as inscrições do maior concurso literário do Grande ABC ficam abertas até dia 29. A 17ª edição do Desafio de Redação é realizada pelo Diário e pela Prefeitura de Santo André, patrocinada pelo Vale dos Pinheirais Cemitério Parque & Crematório, tem o apoio da Braskem e o apoio institucional da FSA (Fundação Santo André).
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