Na manhã de quarta-feira, a dona de casa Amélia Pinto, 79 anos, descia com dificuldades a rampa improvisada, com medo de escorregar na areia e nos pedregulhos – não há corrimão. “Toda vez desço segurando nesta tela. É perigoso, deveriam ter mantido um pedaço da calçada para a gente passar”, disse. Outra senhora de 83 anos, Julieta Pedroso, também descia com dificuldade, apoiada pela filha Leni Ramos. “A calçada do outro lado da rua também está toda quebrada, não tem por onde passar”, disse Leni, que pediu ainda a instalação de um semáforo na esquina.
“Acho um descaso do poder público com a população. Falta informação visual, nem tinha visto esta placa para usar a rampa. As pessoas podem passar pela rua e serem atropeladas”, disse o enfermeiro Alonisio Pereira de Freitas, 31 anos.
Passar pela rua, a centímetros dos carros, era exatamente o que fazia quarta-feira a dona de casa Áurea de Lima, 74 anos. “Todo mundo está passando pela rua; a gente não vê a placa. Isso aqui é um absurdo, alguém ainda vai ser atropelado”, disse.
Prefeitura – Informada sobre o problema, a SSM afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “irá reforçar a sinalização do local para que as pessoas utilizem a rampa”. Segundo a secretaria, não é possível colocar corrimão no acesso para evitar possíveis acidentes. A Prefeitura disse ainda que “lamenta” o transtorno, mas informa que esta é a única providência a ser tomada no momento. O local também receberá um semáforo.
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