Cerca de 5 mil manifestantes se mobilizaram para interromper a via que une os dois países, impedindo, assim, o trânsito de pessoas e veículos procedentes do Brasil.
O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, instruiu sua ministra das Relações Exteriores, Leila Rachid, a contatar seu colega no Brasil Celso Amorim em busca de uma saída para o problema.
"Não nos opomos ao controle efetuado pelas autoridades brasileiras, mas não da forma ilegal e desumana pela qual está sendo realizado", protestou um taxista em declarações à televisão.
O prefeito de Ciudad del Este, Javier Zacarías, disse que as forças envolvidas "estão convencidas de que não é a solução bloquear a passarela internacional, mas devemos fazer algo para que os dois governos tomem consciência sobre a crítica situação fronteiriça".
As autoridades brasileiras decretaram "tolerância zero" para o contrabando e posicionaram militares e policiais federais na fronteira para revistar minuciosamente os chamados "sacoleiros", contrabandistas "formiga" procedentes do Brasil.
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