``Existem ainda inúmeras incógnitas, principalmente no que diz respeito ao que aconteceu na noite do assassinato', em 4 de novembro de 1995. ``Todos os membros de nossa família têm fortes dúvidas sobre o que aconteceu (...), nao quero acusar ninguém enquanto nao dispuser de provas sólidas, mas todos nós temos a impressao de que colocar um ponto final no caso falando de erro (dos agentes de segurança) é muito simples'. ``Tenho suspeitas, mas nao posso expressá-las ainda', acrescentou.
Isaac Rabin foi assassinado por Yigal Amir, um judeu de extrema-direita, após um comício em Tel Aviv, e a comissao de investigaçao concluiu que o assassino atuou sozinho, apesar de receber ajuda do irmao. Amir foi condenado à prisao perpétua e seu irmao a 16 anos de cadeia.
Esta é a primeira vez que um membro da família Rabin sugere, publicamente, a possibilidade de uma conspiraçao que desembocou no assassinato do primeiro-ministro.
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