O cidadão brasileiro Luiz Augusto Branco, que trabalha em uma empresa australiana de segurança - a United Resources Group - sofreu queimaduras e fraturas, além de outros ferimentos, quando o comboio em que viajava foi atacado no final de semana, segundo informações recebidas pelo Chefe do Núcleo Iraque em Amã, o ministro Paulo Joppert Crissiuma, e repassadas pelo Ministério das Relações Exteriores nesta terça-feira.

Branco estava a caminho do aeroporto de Bagdá quando um veículo, cheio de explosivos, colidiu com o carro do brasileiro matando duas pessoas. Crissiuma afirmou que o funcionário da United foi transferido logo após o atentado para um hospital de Kuwait e seu estado de saúde é estável. As informações foram confirmadas pelo embaixador brasileiro no Kuwait, Mario Roiter, que visitou o paciente nesta terça-feira. Segundo Roiter, Branco está consciente e passa bem.

O comunicado oficial informa também que o brasileiro deverá ser transferido para outro país para prosseguir seu tratamento. O Itamaraty já avisou a família, que reside em São Paulo, do ocorrido.

Vasconcelos - Outro brasileiro, João José Vasconcelos Jr., 50 anos, também foi afetado pela guerra do Iraque. Os sequestradores do engenheiro da empresa Norberto Odebrecht, que desapareceu em Baiji (norte), ainda não fizeram contato oficial.

Contudo, o suposto grupo que seqüestrou o brasileiro  teria entrado em contato com fontes britânicas, na semana passada, afirmando que Vasconcelos teria morrido no dia do atentado, no cativeiro, em decorrência dos graves ferimentos sofridos. A informação foi divulgada pelo Jornal Nacional (Rede Globo).