Ela é mais uma prova de que fábulas infantis povoam o inconsciente coletivo. Betty, a feia, personagem que repete a fórmula d’O Patinho Feio aporta novamente no Brasil, desta vez na série Ugly Betty, que o canal de TV paga Sony Entertainment Television começa a exibir hoje, às 20h.

A novela Betty, A Feia é uma criação da RCN Colombiana. Sua versão dublada ficou conhecida dos noveleiros de plantão no Brasil.

A Rede TV! a exibiu pela primeira vez entre 2002 e 2004. Obteve até 8 pontos de audiência (ótimo para o canal). Reprisou, esticada em capítulos diários de 15 minutos, entre 2004 e 2006.

A mesma história foi adaptada pela série Ugly Betty. Com produção da atriz mexicana Salma Hayek virou febre nos Estados Unidos. A média de telespectadores por episódio, segundo a Sony, é de 15 milhões de telespectadores.

Ugly Betty também conquistou a crítica e em sua primeira temporada já recebeu duas estatuetas do Globo de Ouro por melhor série de comédia do ano e a de melhor atriz em comédia para America Ferrera. Além desses prêmios, na última edição do Emmy Awards, America também foi eleita melhor atriz em série cômica.

Aliás, a protagonista America Ferrera na vida real de feia não tem nada. É o que comprova a capa de dezembro da Marie Claire britânica (que já pode ser vista na internet).

Betty Soares (America Ferrera) é uma doce e atrapalhada mocinha muito inteligente e feia. Este último adjetivo lhe garante a vaga de assistente do executivo Daniel (Eric Mabius), mulherengo convicto e responsável pela revista mais conceituada de moda de Nova York, a Mode. O pai de Daniel, Bradford Meade (Alan Dale), emprega Betty por acreditar que ela é a única mulher em toda a cidade com a qual seu filho não dormiria.