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Reprises da Mostra BR começam nesta sexta
Alessandro Soares
Do Diário do Grande ABC
01/11/2001 | 17:47
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A 25ª Mostra BR de Cinema reapresenta algumas sessões a partir desta sexta até quinta-feira (dia 8) em três salas de São Paulo. Entre as atrações estão os mais votados pelo público, produções que tiveram problemas com legendas eletrônicas e filmes que ainda estão no Brasil e não voltaram para seus países de origem. A programação completa está na internet (www.mostra.org).

Nesta sexta, o destaque é O Quarto do Filho (às 15h05), de e com Nanni Moretti, premiado no Festival de Cannes em maio deste ano. Para quem não conseguiu ver Gata Preta, Gato Branco (17h05), da retrospectiva de Emir Kusturica, as legendas eletrônicas em português estão OK para a sessão desta sexta. Ambos passam no Cineclube DirecTV (r. Augusta, 2.530. Tel.: 3085-7684).

No Cinesesc (r. Augusta, 2.705. Tel.: 3082-0213) continua a programação com curtas do italiano Pier Paolo Pasolini a partir de 13h30, falados em italiano. Na Sala Cinemateca (Largo Senador Raul Cardoso, 207. Tel.: 5084-2318), dois filmes do iraniano Aktan Abdikalikov, O Filho Adotivo (19h10) e O Chimpanzé (21h).

Os nacionais eleitos pelo público serão exibidos neste sábado. São Janela da Alma (16h30), documentário de João Jardim e Walter Carvalho, sobre a relação das pessoas com seus olhos; e Lavoura Arcaica (21h30), longa de Luiz Fernando Carvalho baseado em romance homônimo de Raduan Nassar. Ambos em cartaz no Cineclube DirecTV.

No domingo, às 17h40, é a vez do melhor filme escolhido pelo público: Terra de Ninguém, do esloveno Danis Tanovic, precedido por Offside, de Leanna Creel, melhor curta da mostra, também segundo o público. Os dois estarão em cartaz no Cineclube DirecTV, com sessões também na quinta-feira (dia 8).

O iraniano O Caminho para Kandahar, de Mohsen Makhmalbaf, terá sessão única domingo, às 23h10, no Cinesesc. Tornou-se um dos mais concorridos da programação por retratar as condições humanas no Afeganistão. A visão central é a de uma jornalista afegã que vive fora de seu país e que retorna à terra natal para evitar o suicídio da irmã, que não suporta mais a repressão do regime talibã. A atriz Niloufar Pazira, jornalista de origem indiana, foi criada em Cabul e se refugia no Canadá desde 1980.




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