Ações conjuntas foram traçadas nesta quinta-feira (6), um dia após massacre em uma creche de Santa Catarina, quando criminoso matou quatro crianças
O prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL), reuniu nesta quinta-feira (6) gestores e profissionais da segurança e da educação para traçar novas estratégias de prevenção e combate à violência nas escolas e em seu entorno. Ações integradas entre as polícias Militar, Civil e Guarda Municipal, aperfeiçoamento dos sistemas de vigilância, com a criação de “botão do pânico” para unidades de ensino, e fortalecimento do programa APSE (Apoio Psicossocial Escolar) da Prefeitura estão na lista das medidas anunciadas.
“O momento é delicado e preocupante. Os episódios de violência que costumamos a ver em outros países batem à porta de nossas cidades. Precisamos planejar e trabalhar pela segurança em nossas escolas, sem distinção entre as redes pública e privada. Isso a gente vai fazer de forma conjunta”, disse.
Utilizando como referência o Ana, aplicativo da GCM que agiliza o acionamento da guarda por mulheres que possuem Medida Protetiva, a Prefeitura já estuda a ampliação de parceria para que este tipo de tecnologia seja disponibilizado a gestores de unidades de ensino.
RONDAS
A intensificação de rondas policiais no entorno das escolas e o estudo já iniciado entre Educação e Segurança para avaliar quais medidas estruturais podem contribuir para a proteção das unidades fazem parte do pacote de ações.
O governo liderado por Guto Volpi também anunciou a criação de comissões intersetoriais para o diálogo entre educadores das redes municipal, estadual e particular, sociedade civil – por meio de conselhos, secretarias de Saúde, de Assistência Social, e forças de segurança. Junto às comunidades, em especial com alunos e profissionais, a escuta ativa e o acolhimento já realizados por meio do APSE serão reforçados com a contratação de mais psicólogos e assistente social.
Criado em junho de 2021, o programa de Apoio Psicossocial Escolar já realizou 900 atendimentos.
Em 2022, foram relatadas aos profissionais do APSE, entre outros casos, 18 situações de bullying. Somente entre fevereiro e março deste ano, já foram 30 relatos acolhidos.
Por meio da Secretaria de Educação da cidade, a Prefeitura ampliará, ainda, as ações voltadas à cultura de paz nas escolas, trabalho que envolverá os familiares dos estudantes, além de alunos e trabalhadores do setor.
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