Escolhidos e chancelados pelas urnas em outubro do ano passado, Ana Carolina Serra (Cidadania), Atila Jacomussi (Solidariedade), Carla Morando (PSDB), Ediane Maria (Psol), Luiz Fernando Teixeira (PT), Rômulo Fernandes (PT), Teonílio Barba (PT) e Thiago Auricchio (PL) tomaram posse ontem de seus respectivos mandatos na Assembleia Legislativa. Juntos, os oito políticos com domicílio no Grande ABC compõem a maior bancada da história da região – repetindo o número de parlamentares eleitos pelo bloco no pleito de 1994. A população das sete cidades espera que o tamanho da representatividade se reverta em defesa aguerrida de seus anseios, viabilizando projetos e investimentos.
A ampliação da força regional na Assembleia, instância em que se discutem as políticas públicas paulistas, traz esperança aos moradores do Grande ABC, pois seus integrantes, que representam quase 10% do quadro legislativo, formado por 94 parlamentares, têm poder para influir no debate. As sete cidades, por seu tamanho e pela importância socieconômica que ocupam no Estado, precisam ter mais voz ativa no momento de direcionamento de projetos e verbas – algo que a atual bancada pode conseguir. Habitação, saúde, educação, segurança pública e mobilidade urbana – especialmente para viabilizar a Linha 20-Rosa do Metrô – são áreas sensíveis que devem ser trabalhadas.
Oriundos dos mais variados partidos políticos, os oito deputados do Grande ABC certamente têm muitas divergências ideológicas entre si. É natural, e até democraticamente saudável, que as tenham. Todavia, toda e qualquer diferença precisa ser deixada de lado quando os interesses regionais estiverem em jogo na Assembleia Legislativa. As sete cidades possuem inúmeros pleitos cuja solução depende do Estado e devem se aproveitar do número recorde de representantes na Assembleia para se fazerem ouvir no Palácio dos Bandeirantes, de onde são emanadas as ordens para a realização dos projetos. A força eleitoral deve voltar em forma de atenção ao longo dos próximos quatro anos. A ver.
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