Em depoimento prestado quarta-feira à 16ª Delegacia de Polícia, a síndica do condomínio Barra Beach, Sônia Malaquias, apresentou troca de e-mails e fax entre a administração do apart-hotel e a CEG (Companhia Estadual de Gás) em que ela cobrava o conserto nas válvulas de medição de gás do prédio.
Ela afirmou que não tinha “conhecimento formal” sobre os casos anteriores de vazamento de gás antes da morte da menina Kawai Baisotti, de 12 anos, no último sábado, por intoxicação.
A irmã dela, Keilua Baisotti, de 6 anos, continua em coma no Hospital da Lagoa, na Zona Sul da cidade.
Nesta sexta-feira, o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto ouvirá o aposentado Ronaldo D'Angelo Visconti, proprietário do apartamento, e um representante da imobiliária Sol da Barra, que administrava o imóvel desde 2005.
Visconti disse que a imobiliária nunca relatou a ele qualquer problema. A imobiliária informou que vai se pronunciar apenas ao final do processo.
Quarta-feira o delegado afirmou novamente que a síndica, a imobiliária, o proprietário e a CEG podem ser indiciadas por homicídio doloso (com a intenção) caso seja constatada negligência de algumas das partes.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.