Desgraça pouca é bobagem. Quem não acredita em ditados populares é só dar uma passada no Corinthians para verificar um dia de treinamentos ou mesmo de jogo. Há sete partidas sem vencer, sem o seu artilheiro Nilmar, que sofreu cirurgia e só deverá retornar aos gramados em 2007 – Marcelinho Carioca também se encontra de molho no Departamento Médico –, e a torcida em litígio com seu maior ídolo atual: o argentino Tevez, que mandou a Fiel “calar a boca” na comemoração do gol de empate sábado contra o Fortaleza, no Morumbi, e teve seu carro chutado por torcedores organizados na saída do estádio. A fase está tão complicada na Fazendinha, que até o Corinthians-B perdeu em casa para o São Carlos, por 3 a 1, pela Copa FPF.
O atacante argentino comentou ter feito os gesto de silêncio, pois segundo ele seus companheiros não conseguem jogar direito com tantas críticas vindas das arquibancadas (Tevez afirmou que se for chamado de mercenário irá embora imediatamente). Porém, a visão dos torcedores não foi a mesma com craque argentino – torcedores da Gaviões da Fiel, maior grupo organizado do clube, tiveram reunião com o técnico Geninho, em particular, durante o meio da semana passada e disseram que de acordo com a leitura das arquibancadas estava faltando raça e vontade do grupo, além de desleixo da diretoria.
Domingo, a maior organizada do Timão afirmou que Tevez não fará falta se deixar o Corinthians. “Ele desrespeitou a torcida. Não tinha direito de fazer aquilo”, afirmou Wildner Rocha, o Pulguinha, presidente da torcida.
O meia Roger, que parece gozar de bom momento com a torcida que o aplaudiu em sua entrada no lugar de Ricardinho contra o Fortaleza, é reserva no time de Geninho, que afirmara que ele e Ricardinho têm as mesmas características e não jogam no mesmo time. “Nesta fase não existem titulares e reservas, até por que voltaram dois jogadores importantes na equipe, o Tevez e o Marcelo Mattos”, explicou o meia.
Reclamações – O meia-atacante Ramón, que assumiu a posição de Nilmar no jogo de sábado contra o Fortaleza e marcou seu primeiro gol com a camisa corintiana, criticou a falta de atenção da zaga alvinegra. “O professor (Geninho) já tinha nos alertado sobre a jogada aérea do Fortaleza. Tinha falado, inclusive, que o Finazzi estava confirmado e que era muito perigoso nesta jogada. Infelizmente houve uma desatenção muito grande da nossa defesa naquele momento e sofremos o gol instantes antes de descer para o intervalo”, lamentou o jogador. (Com Agências)Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.