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Morte de garoto reacende discussão sobre as raves
Vanessa Fajardo
Da Sucursal de Diadema
20/06/2008 | 07:07
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Edmilson Magalhaes/DGABC


A morte do universitário Erick Esiquiel, 20 anos, de Ribeirão Pires, em 30 de abril passado, reacendeu a discussão sobre as festas raves. Na próxima terça-feira, dia 24, às 16h, uma audiência pública na Assembléia Legislativa, em São Paulo, vai debater o projeto de lei 1.388/2007 que prevê regulamentar os eventos no Estado. Atualmente cada município tem suas regras individuais para promover as festas.

De autoria do deputado estadual Fernando Capez (PSDB), se aprovado, o projeto vai exigir que os organizadores atendam 21 itens antes de conseguir autorização para promover as raves. Entre as exigências estão o laudo que ateste a segurança das edificações e estruturas de palco e uma declaração com o horário e término do evento, que não pode ultrapassar dez horas de duração.

O grupo No Limits, responsável pela festa Tribe, disse que estará representado na audiência.

Erick Esiquiel foi encontrado morto quatro dias depois de ir à Tribe, em Pirapora do Bom Jesus. Os laudos do IML (Instituto Médico Legal) e o exame toxicológico ainda não foram concluídos.

RIO GRANDE
Um grupo de moradores protestou ontem em frente à Prefeitura de Rio Grande da Serra contra a realização de uma rave, marcada para o próximo dia 28 na rocha do bairro Pedreira, na cidade. Eles querem que as autoridades proíbam a festa.




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