Segundo o procurador, Maciel e seu advogado, Délio Lins e Silva, mentiram ao relatar os fatos a respeito do caso. O procurador, que determinou o lacre e uma perícia no gabinete do secretário, afirma que a versão apresentada pelo secretário para não depor não é verdadeira. Everardo Maciel acabou não depondo porque conseguiu um habeas-corpus do juiz Plato Ribeiro, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1.ª Região.
O procurador acusou o juiz de conceder o habeas-corpus por ter sido enganado pelos argumentos do advogado de Maciel. Délio Lins da Silva teria contado ao juiz, segundo o procurador, que Everardo corria risco de ser preso.
Quanto ao fechamento do gabinete e a vistoria, o procurador explicou que isso se deveu ao fato de que o ministro nunca teve a intenção de se submeter à inquirição. Ele argumentou ainda que sua medida está dentro do previsto na Constituição e que não foi abuso de poder.
A confusão foi causada pelo não comparecimento de Maciel em uma comissão de inquérito instaurada para investigar denúncias contra o auditor fiscal Edson Almeida Pedrosa, acusado de receber irregularmente R$ 8 mil.
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