Nos últimos cinco anos, custo da energia elétrica subiu cerca de 47%
Saber como economizar energia elétrica é uma necessidade para o dia a dia dos brasileiros. Atualmente, o Brasil é o segundo país com a conta de luz mais cara do mundo, atrás apenas da Colômbia.
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De acordo com nota divulgada em julho pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica subiu cerca de 47%. 25% de todo o orçamento familiar é utilizado somente para pagar a conta de energia elétrica.
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O engenheiro elétrico Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão, pontua que todos podem reavaliar, dentro de sua realidade, maneiras de reduzir o consumo de energia elétrica.
“Muitos problemas em relação ao alto valor da conta de energia podem ser solucionados a partir da conscientização dos consumidores. Portanto, algumas atividades do dia a dia podem ser controladas e medidas simples, mas eficazes, podem ser colocadas em práticas para evitar o desperdício de energia e economizar nos gastos”, explica.
Eletrodomésticos mais antigos costumam ser menos eficientes. Se puder, substitua-os por aparelhos mais novos e com selo PROCEL, que permite ao consumidor conhecer, entre os equipamentos e eletrodomésticos à disposição no mercado, quais são os modelos mais eficientes e com menor consumo de energia, possibilitando a opção de uma compra mais econômica.
Dentro de casa, há diversos aparelhos que ficam constantemente ligados na tomada. Muitos deles, como o roteador de internet e aparelhos de TV a cabo não podem ser desligados, mas a recomendação é que os outros sejam tirados da tomada quando não estão sendo utilizados. Para facilitar, é possível utilizar um nobreak ou até mesmo um filtro de linha com botão de desligar.
A sobrecarga de energia na instalação é outro motivo que pode elevar o consumo de eletricidade. Geralmente esse é um problema de imóveis antigos, com a fiação fora do padrão e normais atuais. A falta de avaliação profissional em relação à sobrecarga de energia pode gerar um curto-circuito da rede elétrica e até mesmo causar um incêndio.
Para ajudar no uso consciente da energia elétrica em sua casa, você pode instalar equipamentos como os nobreaks e estabilizadores de tensão. Muito mais do que apenas fornecer energia limpa contínua após apagões ou oscilações de energia, o nobreak também são responsáveis por manter a qualidade da sua rede elétrica, filtrando a eletricidade que chega aos aparelhos eletrônicos, protegendo-os dos distúrbios da rede elétrica.
Já os estabilizadores, como o próprio nome diz, ajudam a estabilizar a tensão caso aconteça alguma alteração na rede elétrica, transformando as tensões altas e baixas em constantes e estáveis.
Não deixe o carregador de celular, ou de outros aparelhos, na tomada sozinho ou depois que o aparelho estiver completamente carregado. Além de evitar acidentes domésticos, ele continua consumindo energia elétrica.
O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais consome energia, por isso, além de reduzir o tempo no banho, é válido que o usuário o deixe na opção “Verão” para obter uma economia de 30% no consumo. Uma alternativa que residências e condomínios já têm adotado são os chuveiros com aquecimento solar, que funcionam a partir da captação de radiação solar e de sua transformação em energia térmica.
O chamado horário de pico, ou horário de ponta, é o momento do dia (das 18h às 21 horas) em que o consumo de energia no país está mais alto, ou seja, quando mais pessoas estão consumindo energia, fazendo com que ela, segundo a lei da procura e oferta, fique mais cara. Por isso, uma boa dica para reduzir a conta de luz é evitar o consumo desnecessário durante esses horários.
Os sistemas fotovoltaicos, que convertem a luz do sol diretamente em energia elétrica, possibilitam uma redução de até 95% na fatura todo mês. Isso é possível graças ao sistema de créditos energéticos criados pela Aneel, que permite compensar a energia consumida da rede por aquela produzida pelo painel solar. O valor dependerá da quantidade de energia gerada, do consumo e da tarifa local.
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