O Exército da Nigéria confirmou nesta segunda-feira a suspensão das operações militares na região petroleira do Delta de Níger, depois da assinatura do cessar-fogo, mas a produção de petróleo continua ameaçada por um conflito social em escala nacional.
"Não direi que suspendemos as operações, mas que nos pediram para suspender a ação", declarou o capitão Onyema Kanu, porta-voz da Força de ataque conjunta, mobilizada oficialmente no Delta do Níger desde 4 de setembro.
O presidente Olusegun Obasanjo conseguiu na sexta-feira à tarde, depois de três dias de negociações com os chefes das milícias do Delta do Níger, Mujahid Dokubo Asari e Ateke Tom, a assinatura de um acordo de cessar-fogo que prevê também o desmantelamento de todos os grupos armados e seu desarmamento.
Na semana passada, as ameaças contra o setor petroleiro por parte de Asari e de seu grupo influenciaram de forma significativa os preços do petróleo.
As negociações entre governo e rebeldes desta região, onde é produzida a maior parte do petróleo de Nigéria, devem continuar em Abuja. A Nigéria é o sexto exportador mundial do petróleo e o primeiro da África, com 2,5 milhões de barris por dia.
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