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Correção: Scholz está confiante em superar crise energética da Alemanha
11/08/2022 | 09:10
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A matéria publicada anteriormente saiu truncada. Segue a versão correta.

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, prometeu que seu governo não permitirá que os cidadãos do país congelem ou fiquem incapazes de pagar suas contas de energia, mas reconheceu nesta quinta-feira (11) que Berlim enfrenta consideráveis desafios nos próximos meses.

A alta dos preços de combustíveis, deflagrada pela guerra da Rússia contra a Ucrânia, prejudicou as finanças de muitos na Alemanha e em outras partes da Europa, gerando temores sobre futuros transtornos durante o inverno local.

"Faremos tudo o que for possível para ajudar os cidadãos a superar esse período difícil", disse Scholz a repórteres, durante coletiva de imprensa anual de verão, em Berlim.

Scholz citou inúmeras medidas que o governo alemão já adotou para aliviar as dificuldades financeiras das famílias e assegurar fontes de energia alternativas para substituir o petróleo, carvão e gás natural fornecidos pela Rússia.

Ao ser perguntado se temia que a frustração pudesse desencadear protestos violentos, Scholz respondeu: "não acredito que haverá tumultos...neste país". Ele também citou a forte tradição da Alemanha no que diz respeito ao bem-estar social.

Scholz, porém, admitiu que haverá "muitas demandas" durante o inverno, à medida que a Alemanha tenta reconciliar escassez de energia com planos de longa data para reduzir gradualmente o uso de energia nuclear e de combustíveis fósseis.

O governo alemão deu às empresas de serviços públicos luz verde para reativar usinas de petróleo e carvão, como parte de esforços para reduzir a dependência do país do gás natural russo. Scholz disse também que Berlim está considerando estender a vida útil das três últimas usinas nucleares do país além do fim do ano.

Escândalo fiscal

Sobre o papel que teve em um grande esquema de evasão fiscal, na época em que era prefeito de Hamburgo, Scholz preferiu manter o silêncio. O chanceler vem sendo constantemente questionado sobre reuniões que teve com o banco privado M.M. Warburg, em 2016 e 2017. Autoridades de Hamburgo posteriomente desistiram de exigir que o banco devolvesse milhões de euros em restituição de impostos que a instituição havia incorretamente descrito como negócios com ações.

Dezenas de banqueiros estão sendo investigados pelo esquema que teria custado bilhões de euros aos cofres da Alemanha. Scholz já havia negado irregularidades e alega não se lembrar de detalhes de suas reuniões com executivos do Warburg. Fonte: Dow Jones Newswires.




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