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‘O Diarinho faz parte da minha história’, diz Mauricio de Sousa

Na Live do Diário, desenhista e pai da Turma da Mônica fala da relação com o suplemento infantil e conta que lança sua cinebiografia em 2023

Da Redação
30/06/2022 | 08:25
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Celso Luiz/DGABC


Em uma conversa descontraída de 40 minutos na Live do Diário de ontem, que celebrou o aniversário de 50 anos do suplemento infantil Diarinho, comemorado no próximo sábado, o desenhista Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica e um dos mais importantes artistas do mundo, falou de sua relação com o caderno desde seu início, quando também era responsável por produzir as ilustrações das capas. “Estava buscando jornais que pudessem se interessar não só pelas tirinhas, mas que tivessem um suplemento de qualidade. E cheguei ao Diarinho com meus personagens”, lembrou. “Às vezes eu mesmo vinha com minha Kombi até Santo André para trazer o material”, contou. “O Diarinho faz parte da minha vida e da minha história.”

Mauricio disse que, naquela época, produzia praticamente sozinho os conteúdos. Hoje ele conta com 400 profissionais de criação no estúdio. “Neste aniversário que estamos festejando, me vem à memória todo esse período heroico.”

Na entrevista, o ilustrador também falou sobre os próximos projetos em andamento. Um deles é o filme que irá contar sua própria trajetória e que estará pronto no fim de 2023, baseado em seu livro de memórias Mauricio – A História Que Não Está no Gibi. “O roteiro está grande. O único problema é que está grande. São muitas histórias que gostaria que estivessem no filme”, disse o desenhista de 86 anos. E o curioso desta história: a produtora que irá lançar o filme será a Disney. Uma espécie de junção entre a Mônica e o Mickey.

Também falou sobre os sucessos dos longas-metragens protagonizados pelos personagens Mônica, Magali, Cebolinha e Cascão em live-action (gravada por atores mirins): Turma da Mônica – Laços, de 2019 e Turma da Mônica – Lições, lançado no fim do ano passado. Até então, os filmes da Mônica eram em animação. O artista reconheceu que ele foi resistente à mudança, mas o resultado mostrou que havia espaço para o novo modelo.

Ele revelou que haverá um terceiro filme, mas protagonizado por outro personagem. “Gostaria que fosse com o Chico Bento. Meu lado caipira está sonhando com isso”, disse Mauricio, que nasceu em Santa Isabel, na Grande São Paulo.

No fim da conversa, respondeu com humor quando questionado se, além dos mais de 400 personagens, poderia criar um que representasse o Grande ABC. “Vou começar a pensar nessa ideia. E ABC também é fácil de decorar, está associado às primeiras palavras que as crianças aprendem.”

A íntegra da entrevista com Mauricio de Sousa está disponível na página do Facebook do Diário. 




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