Em pouco mais de seis anos sob a batuta do prefeito Paulo Serra (PSDB), Santo André se transformou em modelo de cidade amiga do emprego. A criação de ambiente propício à atração de negócios, baseada especialmente na informatização e desburocratização do processo de licenciamento de empresas, é a principal responsável pelo fato de o munícipio aparecer, com frequência, liderando os rankings de geração de postos de trabalho.
A relação entre as duas pontas ficou bem clara na edição de ontem deste Diário. Enquanto Santo André aparecia na seção Economia como a maior geradora de emprego formal em maio entre as sete cidades do Grande ABC, Paulo Serra estava no caderno de Política sendo laureado, em solenidade ocorrida em Brasília, a Capital federal, como prefeito de uma das 20 melhores cidades para se empreender, exatamente na categoria desburocratização. Causa e consequência.
A existência de inúmeras instâncias administrativas, todas elas com prazos dilatados e infinidade de carimbos e taxas a serem recolhidos, desestimula a abertura de empresas – e, sem elas, nenhuma vaga de emprego é gerada. Solucionar esse entrave, recorrendo ao uso massivo dos recursos de informática. destrava investimentos e permite a oferta de postos de trabalho.
Municípios que mantêm processos de licenciamento complicados e, consequentemente, dispendiosos são refratários ao empreendedorismo. Entre esses e os que oferecem rapidez, não há dúvida de quais serão escolhidos pelos investidores – os futuros geradores de postos de trabalho.
O reconhecimento andreense se sustenta principalmente na digitalização de praticamente todos os canais necessários para instalação de empresas, proporcionando agilidade e economia. Facilitar a vida do empreendedor é meta a ser perseguida em um País onde, segundo estudo do Banco Mundial, empresas consomem 1.500 horas por ano só para calcular e pagar impostos. Santo André sinaliza o caminho a ser perseguido por municípios que querem gerar empregos. Que o exemplo gere frutos e carteiras assinadas.
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