O tema da equidade de gênero no segmento industrial está em constante evolução. Atualmente, as mulheres têm tido melhores oportunidades profissionais, assumindo grandes responsabilidades e estando envolvidas em projetos transformadores, que trazem ainda mais otimismo ao mercado. No entanto, ainda há aspectos que nos demandam atenção e esforços contínuos e o desafio está em engajar mais pessoas nesta temática e atrair as novas gerações.
De acordo com a Rede Global de Mulheres Profissionais e a Society of Women Engineers da Rockwell Automation, as mulheres jovens devem ocupar ainda mais as áreas de Stem (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), embora seja por meio de abordagem complementar. Desta forma, o enfoque agora deve ser em erradicar pensamentos estigmatizados de que as mulheres devem se concentrar apenas em carreiras ‘mais propensas à sensibilidade’, como as ciências humanas, ou ações inconscientes.
Em relação à importância de fomentar o conceito DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) nas empresas, o tema vai muito além e abarca inúmeras causas. E, no ambiente fabril, por tratar-se de setor dominado por homens, o conceito DEI concentra-se ainda mais nas mulheres. Entretanto, pesquisas apontam que a diversidade pode beneficiar toda a cadeia produtiva, uma vez que as mulheres, por exemplo, são mais capazes de inovar, gerando maiores retornos sobre o patrimônio líquido, impulsionando o lucro das companhias. E, conforme revela pesquisa da consultoria McKinsey, empresas que apostam em diversidade de gênero e étnica podem ampliar seus lucros em 15% e 35%, respectivamente.
Para erradicar o preconceito é mais do que necessário que as empresas promovam a diversidade, a equidade e a inclusão como recurso da organização e como parte da cultura organizacional. Assim, ao entender que os preconceitos inconscientes são uma característica do ser humano, busca-se não limitar os resultados corporativos e isso é explicado pelo viés da afinidade, por meio de uma predileção por nos relacionarmos com pessoas que pensam da mesma forma.
Sobre mulheres e o mercado industrial, as mulheres são fantásticas em visualizar, comunicar e ter empatia. E, para adentrar ao mercado industrial, a principal premissa gira em torno de arriscar-se e não deixar que ninguém a limite. Por fim, graças a essas habilidades de resolução de problemas, as mulheres ganham cada vez mais visibilidade no setor industrial, que vem se preocupando, na mesma medida, em oferecer mais visibilidade e oportunidades a esta importante causa.
Alejandra Quevedo é diretora de marketing da América Latina da empresa Rockwell Automation.
PALAVRA DO LEITOR
Covid não acabou
Pura verdade (Brasil registra 147 mortes pela Covid e quase 60 mil novos casos em 24 horas – dia 28)! Vi com meus olhos nesta segunda quando levei minha namorada no médico, em hospital particular na Avenida Perimetral. Estava lotado de pessoas, a maioria com suspeita de Covid-19. Cuidem-se, a Covid não acabou.
Jurandir Baganha Costa
do Facebook
Racismo
O camarada é o maior campeão da história da F-1 junto com o (alemão Michael) Schumacher, recordista de vitórias e pole positions e é chamado de ‘neguinho’ (Hamilton rebate racismo de Piquet em português: ‘Vamos mudar a mentalidade’). Se fosse branco seria chamado pelo nome.
Rafael Rodrigues
do Facebook
Aborto
A questão do aborto está sendo discutida pelo tribunal dos Estados Unidos, tido como ‘super’, em matéria de ciência e adiantamento. Ânimo febril. Protestos por unidade. Gente contra e/ou a favor, naturalmente. A informação segue veloz, surpreendente. Como uma faísca. O assunto é delicado e exige ‘tempo para pensar’. Desafio, seguido de responsabilidade solidária. No passado, esse tópico era visto como algo feio, sombrio e indecente. Agora tomou novas formas. Abortar é mero capricho da mãe que não quer ser mãe? Nenhuma opinião é vaga?. Caminhemos!
Thiago Valeriano Braga
Capital
Não ria, leitor!
Ano 2022. No Brasil, dois dos três poderes de Estado causam danos irreparáveis à segurança da sociedade contando com apoio da mídia militante – antiarma e antipolícia – e de magote de teóricos marxistas das ciências humanas. Entre estes, contam-se articulados sabichões das carreiras jurídicas, filósofos, psicólogos, sociólogos, antropólogos palpiteiros em segurança pública e comunicadores sociais. Juntos dão suporte de silêncio ou apoio explícito ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. Há preceito na Constituição segundo o qual ‘todos são iguais perante a lei’. Não ria, leitor! Não ria. Não faça troça. Que os debochados sejam apenas eles. Afinal, o preceito está no livrinho, no artigo 7º, acrescentando zelosamente que ‘todos’, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei’. Qualquer concurseiro sabe disso.
Percival Puggina
Santana do Livramento (RS)
Bodas de bronze
Parabéns pelo carinho e companheirismo do casal, que já completa 51 anos junto (Paciente celebra 51 anos de casamento e faz homenagem à mulher no Centro Hospitalar Municipal de Santo André).
Sandra Oliveira
do Facebook
O contrário
O Brasil acho que é o único País no mundo que, quando o governo entra com ação contra empresas estatais ou privadas, por abusos e mau atendimento à população, ao invés de entrarem em entendimento, em prol da Nação, acontece simplesmente o contrário. Aumentam os valores de seus produtos, alegando 1.001 ‘desculpas’, sobrando mais uma vez o prejuízo para a população. Portanto, correto é não confundir o sistema de governo de democracia com ‘demagogia’ nem liberdade com ‘libertinagem’. Hora de o povo acordar.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá
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