A construção no bairro Miranda D'Aviz depende agora da
resolução de imbróglio que envolve a Prefeitura e o Estado
A construção de piscinão no bairro Miranda D'Aviz, em Mauá, depende da resolução de imbróglio que envolve a Prefeitura e o Estado. O motivo do impasse é a desapropriação de terreno particular de grande porte na área do futuro reservatório. Sem dinheiro em caixa, a administração municipal reivindica que o governo pague pela compra do imóvel. Com capacidade para armazenar 100 mil metros cúbicos, será o quinto piscinão do município, que já possui capacidade para armazenar 1,1 milhão de metros cúbicos.
O secretário adjunto de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado, Rogério Menezes, afirmou que a verba disponível para a construção, de R$ 24,6 milhões, já está disponível, sendo que R$ 20 milhões repassados pelo Orçamento Geral da União e o restante com investimento estadual. "A obra já está em fase de preparação técnica da licitação. Falta apenas a desapropriação por parte da Prefeitura para a construção", aponta o secretário.
O prefeito Oswaldo Dias (PT) pede que o Estado coloque mais dinheiro no projeto. "Fizemos um decreto de desapropriação, mas com certeza não temos recursos. Quero entender que o Estado vai fazer. A maior parte do dinheiro está vindo do governo federal. Por que o Estado não entra com nada?", provoca.
Na avaliação do chefe do Executivo, o novo equipamento será importante para ajudar a evitar as enchentes na região do Jardim Zaíra, que já é contemplada pelo reservatório do Corumbé. "Eu diria que só tem um piscinão em Mauá que é muito importante para a cidade, que é o do Zaíra, pois atende a todo o município. Os outros estão mais na importância para o geral, não só para Mauá. O do Sônia Maria, por exemplo, não pega nada de Mauá, é mais para as cidades vizinhas", opina.
Em janeiro, uma aposentada morreu afogada após o transbordamento do córrego, às margens da Avenida Presidente Castello Branco.
OUTROS PISCINÕES
Além do Miranda, o Estado planeja construir mais três piscinões na região. O do Pindorama, em São Bernardo, está orçado em R$ 15,7 milhões. Segundo Menezes, o convênio para a obra foi firmado com a Caixa Econômica Federal e está em fase de preparação técnica da licitação. O do Paço Municipal de São Bernardo, que será embaixo do estacionamento do Shopping Metrópole, já teve o projeto contratado pela Prefeitura e foi enviado para análise do Departamento de Águas e Energia Elétrica.
O Daee não respondeu os questionamentos do Diário sobre a situação do piscinão Jaboticabal, reservatório que será construído na divisa entre São Bernardo, São Caetano e Capital e terá capacidade para reter aproximadamente 900 mil metros cúbicos de água. Em abril, o departamento havia prometido que o reservatório começaria a ser construído até dezembro deste ano.
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