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Fiéis comemoram o Dia de Santo Antônio

Missas celebram vida do santo popularmente conhecido como casamenteiro da Igreja Católica

Joyce Cunha
Do Diário do Grande ABC
13/06/2022 | 00:01
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Celso Luiz/DGABC


Hoje é o Dia de Santo Antônio, popularmente conhecido como o casamenteiro da Igreja Católica. Para além das crenças e simpatias feitas por aqueles que buscam relacionamento estável, que vão de amarrar fita branca até o ato de mergulhar a imagem do religioso em recipientes com água, fiéis atribuem a Santo Antônio graças alcançadas em diferentes aspectos de suas vidas.

A data, que integra o calendário de eventos juninos, é marcada por festas e celebrações religiosas. A Paróquia de Santo Antônio do Jardim São Caetano iniciou no dia 31 de maio a chamada trezena: 13 dias de missas de louvor e, hoje, a realização de celebração solene com a tradicional bênção de pãezinhos. 

“Os fiéis têm essa tradição de levar os pães para casa e colocar em recipientes de arroz ou feijão, para que os alimentos se multipliquem”, explicou o padre Flávio Gomes de Alcantara, há um ano na paróquia de São Caetano. 

“Santo Antônio, desde muito cedo, é reconhecido pela preocupação com diversas causas”, conta o pároco. Diferentemente do imaginário popular, o santo não auxiliava na união de novos casais, de forma milagrosa. Em vida, ele ajudava aqueles que buscavam apoio religioso. “Sobretudo para problemas no casamento, mulheres que sofriam agressões ou desentendimentos familiares. Com o tempo, isso foi compreendido de outra maneira”, disse o padre Flávio.

Valéria Oeste Freire Bazílio, 53 anos, cresceu na comunidade da Paróquia Santo Antônio de São Caetano. A devoção foi transmitida pelos pais, que participaram da fundação da igreja, em 1974. Em uma das atividades da paróquia, quando integrava o grupo de jovens, foi à EE (Escola Estadual) Maria Trujilo Torloni pelo movimento de evangelização em unidades de ensino. Foi quando conheceu Claudinei Freire Bazílio, com quem é casada há 30 anos.

“Por meio de um amigo em comum, nos conhecemos, descobrimos que éramos vizinhos”, lembrou Valéria, que namorou por sete anos antes de casar.

Para Claudinei, o movimento de evangelização da Paróquia Santo Antônio abriu os caminhos para conhecer a religião e conhecer sua futura mulher. “Antes disso, eu não tinha direcionamento nenhum sobre a Igreja”, contou. 

Entre as conquistas do matrimônio, depois de oito anos de tentativas, o casal teve duas filhas, as gêmeas Beatriz e Gabriela, 22 anos.

Da experiência de quem contabiliza quase quatro décadas de união, vem uma importante dica: “É preciso ter paciência, amor e cumplicidade. Acredito muito na questão da religiosidade, de termos propósitos de vida e valores. Isso nos dá forças para seguir”, finalizou Valéria. 




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