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Processo para construir hospital começa em 90 dias

Prefeitura estima abrir, em até três meses, licitação que definirá empresa que fará obra

Da Redação
10/06/2022 | 09:29
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Divulgação/Igor Andrade


A Prefeitura de Diadema pretende publicar, em até 90 dias, o edital de licitação para contratar a empresa que ficará responsável pela construção do novo HM (Hospital Municipal). O projeto é instalar o equipamento onde hoje funciona o Paço Municipal, na Rua Almirante Barroso, região central da cidade.

A unidade ocupará área de 15 mil metros quadrados (abarcando os 3.000 metros quadrados do Paço mais a área do estacionamento e outros espaços adjacentes) e terá entre dez e 12 andares e 240 leitos. A aministração estima investimento de cerca de R$ 150 milhões para erguer o equipamento e um período de 30 meses para as obras. O governo ainda não decidiu o que fará com o atual hospital municipal.

Uma das maiores demandas da cidade atualmente é dar uma solução definitiva ao atual HM, localizado no bairro Piraporinha. A unidade foi inaugurada no começo dos anos 1990. Por causa de impasses burocráticos envolvendo o governo federal e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a prefeitura não conseguiu a titularidade total do prédio e, assim, nunca obteve aval para uma reforma completa do equipamento.

Diante disso, a atual administração definiu amplo projeto para remodelar a gestão da saúde. Além de um novo HM, o planejamento inclui a construção de um PS (Pronto-Socorro) Central na região central. Toda essa estrutura nas proximidades do Quarteirão da Saúde, formando um quadrilátero de equipamentos a serviço da população na região central da cidade.

Enquanto o HM ocupará a área onde hoje está o Paço, o PS Central funcionará no espaço onde por anos foi a concessionária de veículos Viamar, na Avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível, a menos de dez minutos a pé (cerca de 300 metros, em linha reta). A área foi decretada como de utilidade pública. São aproximadamente 5.000 metros quadrados de terreno, que irá também acolher a base do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Segundo o governo, o espaço custa R$ 25 milhões e, desse valor, serão descontados cerca de R$ 4 milhões em dívidas que o titular do terreno possui com a administração. A negociação com o proprietário do terreno ainda não foi encerrada.




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