Prefeitura de São Bernardo e sindicalistas debateram o fechamento da Atento na cidade
Pouco se avançou na reunião entre o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), e os representantes do Sintetel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de São Paulo), realizada ontem. As duas partes trataram do fechamento da unidade da Atento na cidade. Segundo Mauro Cava de Britto, secretário geral, da entidade, o prefeito sugeriu que o MPT (Ministério Público do Trabalho) fosse acionado.
“A sugestão do prefeito foi de que o sindicato busque o Ministério Público para que a empresa forneça todos os meses a relação de trabalhadores, com os seus registros, endereços e números de telefone com DDD”, afirmou Britto.
O código de área referente ao telefone dos colaboradores seria para garantir que a Atento manteria a contratação de pessoas da região e não de outros Estados. Com a adoção do home office, a empresa pode optar por funcionários de outras localidades, onde as relações de trabalho são mais brandas.
Britto afirmou que o Sintetel propôs a marcação de uma reunião envolvendo a Atento, o poder público e também o sindicato, para que todas as partes pudessem expor as suas necessidades. “De qualquer forma, temos de agradecer a disposição da Prefeitura em nos receber”, afirmou o sindicalista.
Com o fechamento do posto, os trabalhadores passarão a atuar de forma remota ou serão remanejados para Santo André ou São Caetano. “O home office foi muito importante durante a panademia de Covid-19, preservou empregos. Entretanto, a continuidade pode gerar série de problemas, como síndrome do pânico, alcoolismo ou até mesmo a violência doméstica”, diz Britto.
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