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Bispo desobriga uso de máscaras em igrejas do Grande ABC
Medida ocorre após encerramento das solenidades de Páscoa, quando as celebrações atraíram muitos fiéis
Da Redação
19/04/2022 | 12:55
O bispo diocesano de Santo André, dom Pedro Carlos Cipollini, desobrigou os fiéis do uso de máscaras nas missas no Grande ABC. A imposição vinha de dois anos, desde que a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretou a pandemia do novo coronavírus. O líder da igreja católica na região assinou circular comunicando as novas regras nesta terça-feira (19). No documento, ele afirma que pode voltar a exigir o acessório caso as autoridades sanitárias recomendem.
"A partir desta data da Páscoa (18/04/2022), os fiéis e demais pessoas que frequentam as nossas igrejas ficam liberadas para usarem ou não a máscara, seguindo seu próprio critério. No entanto, é vivamente recomendável que pessoas mais idosas, portadoras de comorbidades e vulneráveis continuem usando a máscara para proteger a própria vida. Também pessoas fora do grupo de risco, desejando ser solidários e prevenir, em especial os mais vulneráveis, fiquem à vontade para usar a máscara", diz trecho da Circular 02/2022, divulgada nesta terça-feira.
A Igreja é uma das últimas instituições a flexibilizar o uso de máscaras. O equipamento de proteção foi mantido porque, segundo entendimento do Conselho de Presbíteros, em reunião realizada em 7 de abril, as celebrações receberiam "frequência mais intensa de fiéis" durante a Páscoa, considerado o período mais importante da liturgia católica, que marca a ressurreição de Jesus Cristo. Estado e municípios já havia abolido a obrigatoriedade do equipamento em 17 de março. Apenas unidades de saúde e transportes públicos continuam com a exigência.
A circular da Igreja lembra que o novo coronavírus continua circulando e o fim da pandemia ainda não foi declarado pela OMS. "Continuam morrendo pessoas, porém, em quantidade e situação bem diferentes do seu início", diz o documento, que cita a eficiência das campanhas de imunização na redução dos casos. "A existência da vacina é responsável por ajudar a diminuir drasticamente este mal."
O texto também ressalva que a utilização de máscara poderá voltar a ser exigida "caso haja recaída ou agravamento da situação, com base em orientações e normas do poder público e autoridades sanitárias". Por fim, a circular diz que a Diocese participa "da angústia, sofrimento e preocupação que envolveu este tempo dramático da fase mais aguda da pandemia". No Grande ABC, até segunda-feira (18), quando foram divulgados os boletins mais atualizados, a Covid-19 já havia infectado 346.690 pessoas, com 11.266 mortes.
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