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Região começa campanha de vacinação contra raiva animal

Em substituição ao modelo anual, Estado libera imunização durante todo ano em cães e gatos

Carolina Helena
Especial para o Diário
15/04/2022 | 08:02
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Reprodução


Quem tem animal de estimação sabe a preocupação que é quando eles ficam doentes. Por isso, para preservar a saúde dos bichos e a calma de seus tutores, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo planejou a vacinação antirrábica de forma permanente em todas as 645 cidades paulistas.


O Grande ABC, seguindo a iniciativa estadual, já liberou a vacinação na maioria das cidades da região. Em São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, a imunização em cães e gatos ocorre nos Centros de Controle de Zoonoses. O agendamento pode ser feito por telefone (Veja os números na tabela ao abaixo).


Em Ribeirão Pires a vacinação é realizada por busca espontânea, assim como ocorre em Diadema e Rio Grande da Serra, Santo André informou que aguarda orientações do Estado para iniciar a campanha.


A vacina pode ser aplicada em cães e gatos com mais de três meses. Não é recomendada a aplicação em fêmeas prenhas e cães ou gatos doentes.


A raiva é uma doença infecciosa que não tem cura. No Estado, graças à vacinação, não surgem novos casos da variante canina há mais de 20 anos, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado. Porém, mesmo com a proteção, a circulação do vírus aindaocorre, pela variante encontrada em morcegos, que causa nos animais infectados o aparecimento de sinais clínicos neurológicos, como paralisia e falta de coordenação motora, podendo até levar à morte.


Nos seres humanos a raiva também é considerada letal e pode causar sintomas como febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos musculares, paralisia e confusão mental.


A imunização é importante para que a variante canina não volte e também para que quem tiver contato com o morcego não seja contaminado, conforme explica a médica veterinária e professora da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), Ana Carolina Rusca.


“A vacinação dos animais do meio urbano, em cães e gatos, tem sido essencial para controle da doença e consequentemente para evitar a transmissão para os seres humanos”, ressalta Ana Carolina, que ainda alerta para o risco de transmissão que ocorre pelo contato com a saliva contaminada. 




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