Em entrevista à Rede Globo, um aposentado, que não quis se identificar, disse que na semana passada um homem ligou para sua casa se dizendo funcionário da Telefônica e pedindo que discasse a seguinte seqüência de números: sustenido (#), 21, sustenido.
Um médico, cuja identidade não foi revelada, registrou um boletim de ocorrência relatando a mesma situação. Segundo ele, um dia uma ligação que fazia simplesmente foi interrompida. Logo depois uma pessoa ligou e pediu que apertasse as mesmas teclas citadas acima. Desde então, o médico disse que as ligações que recebe de amigos caem direto no presídio carioca.
No entanto, o mesmo procedimento foi feito com a linha de um delegado da cidade de São Paulo. Porém, como ele tinha um identificador de chamadas, percebeu que a ligação que recebia era de um telefone celular. Quando falaram a ele que a Telefônica precisava fazer um reparo em sua linha, indagou porque um funcionário de São Paulo estaria ligando de um celular com prefixo do Rio de Janeiro.
Neste momento, segundo mostrou o jornal da Globo, a pessoa assumiu que era um trote. “Que saber a verdade na moral. Fizemos um gato na sua linha. Para voltar ao normal é só apertar #, 21 e # que volta ao normal. E deixa nós em paz aqui”, mostrou a emissora.
Em outro teste, um repórter ligou para o mesmo número registrado pelo delegado. Ao perguntar de onde falavam, a pessoa do outro lado da linha respondeu: de Muniz Sodré (presídio de Bangu).
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