Colcha de retalhos. Este é o título da peça a ser apresentada amanhã, a partir das 16h, pelo Grupo Vivendo e Aprendendo da Vila Humaitá
Colcha de retalhos. Este é o título da peça a ser apresentada amanhã, a partir das 16h, pelo Grupo Vivendo e Aprendendo da Vila Humaitá, em Santo André. Na direção, o ator e diretor Antonio Correa Neto, o Toninho. A peça é uma criação coletiva do próprio grupo, que se encontra há 11 anos no centro educacional do bairro.
A história se passa num asilo e faz uma reflexão sobre a morte, sem cair no pessimismo. Pelo contrário, busca levantar o astral. A vilã da história, a dona do asilo, que não aparece fisicamente, mas está presente em muitas falas, desaparece levando consigo sua arrogância, maldade e a falta de atenção com os internos.
Vivendo e Aprendendo é um grupo de convivência de idosos aberto a toda a população da Vila Humaitá e entorno. Há teatro entre os participantes, coral e seresta, bailes, cursos de artesanato, quadrilha, palestras, campanha de ajuda ao próximo, excursões e visitas a asilos de verdade. O ex-diretor, professor Márcio Lemes, antecessor do professor Toninho, era da Universidade Metodista e por causa disso promoveu a ida do grupo algumas dezenas de vezes até a faculdade, entre 2001 e 2008. Em plena sala de aula estabeleceu-se, então, o encontro de gerações, com ganhos para todas as partes.
O trabalho iniciado pelo novo professor também tem sido bem aceito pelo grupo. Uma equipe de 20 pessoas coordena os trabalhos: programação, tesouraria e cozinha. Há quem cuide dos aniversários do mês, outros que programam visitas aos que se afastam por doença.
Os participantes colaboram com R$ 3 por mês para os gastos com as atividades. A ouvidoria, criada há três anos, instituiu um cadastro de cada participante e uma pesquisa de opinião para as atividades futuras.
Na foto, a turma do teatro. Sentados (a partir da esquerda): Benedita Renosto (Vila Progresso), Maria José de Melo (a Zezé da Vila Helena), Neusa Funolosa (Vila Linda), Natalia Aurélio de Oliveira (Vila América) e José Camacho (Humaitá).
Em pé: Joaquim dos Santos, convidado (Cidade São Jorge), Vicente Alexandre dos Santos (Humaitá), José Aleproti (Vila Progresso), Paloma Maria Garcia (Vila Humaitá), Mercedes Fonolosa (Vila Linda), Antonio Correa Neto (diretor), Ercilia Garofalo de Oliveira (Vila América), José Valter Baptista (Vila Helena) e Orielta Camacho (Vila Humaitá).
COLCHA DE RETALHOS. Primeira apresentação: amanhã (19), às 16h. Atores: 12 participantes com idade entre 50 e 80 anos. Local: Rua Guerra Junqueira, 366, Vila Humaitá. Ingresso: um alimento não-perecível para a campanha municipal Natal Sem Fome.
DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Terça-feira, 19 de dezembro de 1978
Manchete - OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) ameaça novo reajuste se houver repasse do aumento
Política - MDB vai pedir CPI para o Serviço Nacional de Informações.
Política municipal - Artigo do jornalista Aleksandar Jovanovic: Novo partido inicia coleta de até 150 subscrições na região para sua fundação. O articulista referia-se ao PT - no caso, o Partido Trabalhista, e não o atual Partido dos Trabalhadores.
Editorial - Depreciada presidência do Legislativo
Diadema - Sociedade Amigos do Taboão reclama ônibus.
Ribeirão Pires - Rotary e Prefeitura estudam construção de creche na Rua Kaethe Richers, em área doada pela família Richers.
Automobilismo - O piloto Arturo Fernandes, da Equipe Luxforde, de São Bernardo, conquistou anteontem o título de campeão paulista da Divisão-3.
Polícia - Cinco assassinatos no Grande ABC no fim-de-semana.
EM 19 DE DEZEMBRO DE...
1853 - Fundado o Estado do Paraná.
1953 - Novos municípios reúnem-se em São Caetano para a garantia das novas cidades paulistas.
1958 - Lançamento do filme A sina do aventureiro, de José Mogica, o Zé do Caixão, no Cine Tangará, em Santo André.
1989 - Fundada a Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Prefeitura de Santo André, hoje Aeasa.
1973 - Presidente Médici sanciona o Estatuto do Índio, que regulamenta a atuação da Funai.
SANTOS DO DIA
Dario, Fausto, Nemésio, Paulino, Téia, Timóteo e Urbano.
Nemésio viveu em Alexandria, Egito. Sofreu o martírio durante a perseguição do imperador Décio. Foi torturado e queimado vivo.
Ademir Medici é jornalista e autor de livros sobre a memória do Grande ABC
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