Como a Brahma está fazendo um pagamento de juros sobre capital próprio e isso nao poderia ser redistribuído aos acionistas da AmBev, devido ao prejuízo, foi aprovada nesta segunda-feira a reduçao do capital da companhia.
Victorio de Marche diz que a reduçao do capital social da AmBev foi a fórmula jurídica encontrada para o pagamento de juros sobre o capital da Brahma. Desse montante, a parcela de R$ 174,171 milhoes será usada para absorver o prejuízo registrado no terceiro trimestre de 1999 pela AmBev; os R$ 19,729 milhoes restantes serao destinados à distribuiçao de juros sobre capital próprio, com pagamento a partir de 23 de março. O valor de juros sobre capital próprio a ser pago corresponde a R$ 9 3929 por lote de mil açoes.
O capital da AmBev será de R$1,523 bilhao após a reduçao. Victorio de Marche diz que a AmBev está com sua administraçao "engessada" enquanto aguarda aprovaçao da criaçao da empresa pelo Conselho de Defesa Econômica (Cade).
Os ajustes no quadro de pessoal só deverao ocorrer após manifestaçao do Cade. Segundo de Marche, as demissoes que ocorreram nos últimos meses sao normais devido à sazonalidade e em decorrência de racionalizaçao administrativa, mas nao refletem ainda o resultado da fusao das duas companhias.
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