O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, recebeu neste domingo o apoio de 12 sindicatos ligados à Força Sindical paulista. A reunião com sindicalistas faz parte da estratégia de aproximação do tucano com sindicatos e trabalhadores.
O PSDB está articulando uma grande reunião no dia 9 de agosto, em Brasília, em que Alckmin ganharia apoio político "de vários setores do mundo do trabalho" – como definiu o candidato. A Força Sindical está dividida já que parte da central apóia o candidato do PDT à Presidência, Cristovam Buarque – inclusive o presidente licenciado da Força, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, que é candidato a deputado pelo partido.
O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e presidente do Conselho Fiscal da Força Sindical, Miguel Torres, explicou que a central reúne atualmente cerca de 400 sindicatos no Estado e 1,8 mil em todo o país. Assim, os 12 sindicatos que deram apoio a Alckmin representam 3% desse universo sindical. A outra grande central sindical, a CUT, apóia majoritariamente Lula.
"Queremos o apoio de todos os trabalhadores, de todos os setores do mundo do trabalho", disse Alckmin, depois do encontro fechado com os sindicalistas.
Segundo o candidato, o ambiente macroeconômico e a Previdência Social foram temas discutidos na reunião. Alckmin não apresentou propostas, mas afirmou que o déficit previdenciário será solucionado com o crescimento da economia e com a redução da informalidade do mercado de trabalho que, hoje, é de 50% dos postos de trabalho.
"Aumentar a formalização do emprego e estimular novos postos de trabalho, nós temos que rever essa caríssima intermediação de mão de obra. Isso vai ajudar a Previdência, porque hoje metade da População Economicamente Ativa não contribui para a Previdência Social", afirmou o tucano. Ele exemplificou com os benefícios gerados pela redução de alíquotas de ICMS para alguns produtos em São Paulo.
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