"Em abril, nossas previsoes indicavam que o crescimento econômico era descendente. Agora a situaçao é melhor. Nossas previsoes para a América Latina eram de que o crescimento seria negativo e agora parece que provavelmente será positivo", disse Fischer numa entrevista ao jornal El País.
O crescimento da economia mundial seria de 2,5% ou de 2,6%, em vez de 2,3% previsto em abril, devido a um crescimento mais forte nos EUA e ao bom comportamento das economias Latino-americanas. "Os países latino-americanos mantiveram políticas econômicas muito inteligentes durante a crise", afirmou Fischer, referindo-se ao acordo alcançado pelo FMI com o Brasil, para controlar a situaçao na regiao.
"A situaçao melhorou, mas ainda há motivos para preocupaçao", afirmou, após apontar como "riscos negativos" a recente queda de Wall Street e a debilidade da economia japonesa. Wall Street pode continuar em queda, caso continuem subindo as taxas de juros, segundo o diretor-adjunto do FMI. "A Bolsa pode começar a baixar, mas isso nao significa o fim da economia dos EUA", disse.
A queda nos índices de mercado dos Estados Unidos pode influir negativamente sobre o crescimento do país, que baixaria dos 3,5% ou 4% atuais para 2,5% ou 3%. "Isso também nao seria tao mal, nao seria um desastre, mas teria pouco efeito sobre a América Latina ou a Asia", afirmou Fischer.
Sobre a economia européia, disse que "muita gente espera uma maior força no crescimento na Europa no segundo semestre do ano e se isto se confirmar, a perspectiva é boa".
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