A concentração pacífica de 200 manifestantes contrastou com os protestos do ano passado, quando milhares de pessoas tentaram arruinar a reunião do FMI e do Banco Mundial (BM).

Os organizadores informaram que não esperavam uma mobilização em massa neste encontro, porque preferiam se concentrar na próxima Reunião de Cúpula do Grupo dos Sete (G7) em Gênova, Itália, em julho, e nas reuniões do FMI e do BM no final de setembro, se a proposta de aliviamento da dívida dos países mais pobres não for ampliada.

"Quanto mais tardarem em responder, mais enojadas as pessoas ficarão", disse Lucy Matthew, porta-voz da organização britânica 'Drop the debt'.

Em virtude da Iniciativa de alívio da dívida dos países mais pobres (HIPC na sigla em inglês), lançada pelo FMI e pelo BM há dois anos, 22 nações se qualificaram para um alívio da dívida, que totaliza 34 bilhões de dólares. Treze países esperam ser eleitos durante o programa.

Porém, Matthew informou que a iniciativa reduzirá os pagamentos da dívida dos países pobres em apenas 25% e que é necessário mais para ajudar estas nações, na maioria africanas, para que seus fundos destinados à saúde e educação não sejam desviados para o pagamento de interesses. "Zâmbia, por exemplo, paga mais ao FMI do que gasta e saúde", disse.