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Mato alto e deslizamento tiram sono de moradores de Rio Grande da Serra

Munícipes reclamam de inação da Prefeitura; administração promete solucionar problemas

Carolina Helena
Especial para o Diário Renan Soares
Especial para o Diário
18/03/2022 | 07:00
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André Henriques/ DGABC


Moradores de Rio Grande da Serra têm sofrido com dois problemas que atrapalham a locomoção, tanto a pé quanto por veículos. Os munícipes reclamam do volume excessivo de mato que toma conta de calçadas, além de deslizamento de terra em uma das principais avenidas do município.

Arlete Ferreira, 39 anos, reclama que o mato alto na Rua do Progresso, na região central, a poucos metros da Câmara, está ocupando a calçada e impedindo a passagem por cerca de 50 metros lineares. Outro problema relatado pela moradora é o bloqueio parcial da Avenida José Bello, que sofreu com deslizamento de terra e está há alguns dias interditada com cones e fitas, o que deixa uma faixa praticamente inacessível, fazendo com que os motoristas tenham que invadir a pista contrária, o que pode gerar acidentes.

“Tem dois problemas, um na Rua do Progresso, onde o mato está cada vez maior e a Prefeitura não vem cortar, e o outro é na Rua José Belo, que é uma via muito importante daqui. Estamos esperando a Prefeitura, mas até o momento não cuidou nem do mato alto nem tirou a terra que deslizou”, conta Arlete.

Em nota a administração de Rio Grande da Serra afirma que tem ciência dos problemas e está tomando as providências. “A Rua do Progresso está inserida no cronograma da Secretaria de Serviços Urbanos para roçagem e limpeza. Devido às fortes chuvas desta semana, os servidores da Pasta estão empenhados em fazer a limpeza nas vias, bueiros e córregos dos bairros atingidos. Em relação ao deslizamento na Avenida José Bello, a Defesa Civil de Rio Grande da Serra fez vistoria conjunta com a Defesa Civil de Mauá, juntamente com um geólogo, para avaliar as condições deste talude, no qual houve um escorregamento no início de janeiro.

Na ocasião, a Defesa Civil do município e a Secretaria de Serviços Urbanos foram acionadas para fazer a desobstrução da via, que havia ficado totalmente interditada. O fato de depois desse tempo todo ainda não ter feita a remoção total da terra, é por motivos de segurança. O solo continua encharcado e há perigo de novos escorregamentos. O material solto serve para reduzir o impacto de novos deslizamentos, que ainda corre o risco de ocorrer devido ao período de chuvas”, explicou a Prefeitura.

A administração garantiu que a atuação será conjunta. “A Defesa Civil deve se reunir com outras secretarias para preparar um plano de ação para que a remoção da terra seja feita com total segurança. A Prefeitura já apresentou relatório junto à Casa Militar e projeto para contenção de encostas para captar recursos junto ao governo do Estado.” 




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