Os moradores da rua tentam há 15 dias uma explicação do Semasa para o fim da operação, e, segundo eles, sem sucesso. “Liguei todos os dias, desde que retiraram as máquinas e os homens que estavam aqui trabalhando. Ninguém me deu nenhuma satisfação. Um funcionário que estava por aqui me disse que acabou o dinheiro. E ainda deixaram a frente da minha casa cheia de buracos”, afirmou Aparecida Cavignato.
Quando a reportagem do Diário chegou à esquina da rua Araci com a rua Alpes, funcionários do Semasa haviam acabado de concluir o asfaltamento do trecho que estava esburacado. “Isso aqui era uma poeira só há duas semanas, por causa dos buracos. E a gente não agüenta mais tanta enchente. Tem vizinho aqui que anda de caiaque quando chove, porque alaga tudo”, disse o morador Cláudio José Fernandes, que mora há 15 anos no local.
De acordo com os moradores, as obras que colocarão um fim nas enchentes tiveram início em abril, e começaram por uma parte da rua que não é muito prejudicada pelos alagamentos. O Semasa garantiu, por meio de assessoria de imprensa, que vai concluir a colocação de galerias fluviais na rua, mas que a obra teve de ser interrompida para que pudesse ser realizada outra numa paralela, a rua Arujá.
Ainda de acordo com a assessoria do Semasa, está prevista a construção de galerias para o escoamento da água da chuva em 700 metros da rua Araci. ATé agora, já foram terminados 200 metros. As obras devem ser retomadas em 45 dias.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.