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Ocupação de leitos em Diadema chega a 100%

Cidade não dispõe de vagas de enfermaria para pacientes com Covid e síndrome gripal

Por Anderson Fattori
25/01/2022 | 08:39
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Celso Luiz/DGABC


A disseminação da variante ômicron do coronavírus já pressiona o sistema público de saúde do Grande ABC. Em Diadema, todas as 35 vagas de enfermaria reservadas para receber pacientes com Covid-19 estavam preenchidas ontem e restavam apenas quatro dos 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) à disposição. Santo André, São Bernardo e São Caetano ampliaram a capacidade de atendimento para dar conta da alta demanda, enquanto Rio Grande da Serra não possui leitos de internação. As prefeituras de Mauá e Ribeirão Pires não responderam.

A situação mais dramática é vivida por Diadema, que depende da transferência de pacientes para outros hospitais para conseguir abrir vagas. “O município aguarda a transferência de pacientes não Covid-19 que estão na fila da Cross (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde, mantida pelo governo do Estado) para vagas em hospitais referenciados, para que seja possível realizar o remanejamento interno de leitos. A Prefeitura mantém o Comitê Intersecretarial de Acompanhamento das Ações para Combate à Covid-19 e segue fazendo o monitoramento diário dos casos referentes à transmissão do coronavírus na cidade para adotar medidas de curto a médio prazo que se façam necessárias para que a população não fique sem atendimento”, explicou a administração, em nota.

Em Santo André, a Prefeitura ampliou o número de vagas disponíveis no CHM (Centro Hospitalar Municipal), que passou a contar com 60 leitos de UTI e 30 de enfermaria sob gestão municipal. “Atualmente, a taxa de ocupação de UTI é de 43%”, reportou a administração andreense.

A Prefeitura de São Bernardo informou que ontem a rede municipal passou a disponibilizar 52 novos leitos exclusivos para tratamento da Covid-19 e síndromes respiratórias, sendo 48 de enfermaria e quatro de UTI. Desta forma, o número de leitos exclusivos para a doença na cidade passou a ser de 169, sendo 122 deles em enfermaria e 47 em UTI. Do total, 89 vagas de enfermaria (73%) e 36 de UTI (77%) estavam ocupadas ontem.

Apesar de ter informado no boletim enviado no domingo que todos os leitos de UTIs públicos estavam ocupados, a Prefeitura de São Caetano explicou que o fato ocorreu em razão do remanejamento de vagas. “A Prefeitura esclarece que não há alta exponencial do número de internações por Covid-19 na cidade. O percentual de ocupação de leitos de UTI do boletim de domingo considerou o remanejamento de leitos dentro do complexo hospitalar. Neste momento, a UTI Covid-19 possui 25 leitos. Destes, somente 11 (44%) estão ocupados. Além destes, são 30 leitos de enfermaria atualmente, sendo que 22 estão ocupados”, esclareceu a administração. 




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