Setecidades Titulo Memória
A nova história. O registro oral. O esporte documentado.

Em 12 de janeiro último foi o aniversário de Maurício Sabará Markiewicz, integrante do Memofut (Grupo Literatura e Memória de Futebol). Maurício realiza um trabalho que mescla jornalismo e história, de microfone em punho, em busca da memória futebolística.

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
16/01/2022 | 04:42
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Maurício Sabará reúne em seu acervo histórias de craques de várias gerações corintianas. Com todos eles, uma foto. 

Cabeção do Corinthians dos 103 gols de 1951, Julião, Nardo campeão do IV Centenário.

Zague, que seguiu carreira no México.

A transição de Dino Sani para Rivellino.

Representantes do tabu quebrado em 1977: Basílio Pé de Anjo, Palhinha, Zé Maria, Geraldão.

Zenon, Tupãzinho, Solito.

Marcelinho Carioca, Edilson, Dinei.

A nova geração representada por Renato Augusto.

A dirigente Marlene Matheus, Wlamir Marques do basquete, técnicos José Teixeira e Tite – ele mesmo, o da Seleção.

Tudo devidamente registrado, conteúdo de historiador, forma de jornalismo.

Com este cabedal, o jovem Mauricio, fora do futebol, encontra tempo e disposição para interagir com os idosos, aprendendo e ensinando.

O futebol em novo formato

Depoimento: 


Maurício Sabará

Todo o meu trabalho na área jornalística está no site www.mauriciosabara.com.br. 

Destaco o blog FTT (Futebol de Todos os Tempo”). Ali estão entrevistas com baluartes do futebol em matérias escritas e filmadas em sua maioria. 

Em 2012 fui um dos apresentadores do programa Jornalismo e Cidadania, da AllTV (primeira televisão do Brasil pela internet), entrevistando convidados sobre futebol, esportes em geral e outros assuntos fora da área esportiva. Uma experiência fantástica. 

Por mais de três anos fui apresentador do programa 100 Anos de História, da Rádio Coringão, muitas vezes o programa de maior audiência da rádio. 

Também escrevi para os sites Terceiro Tempo e Meu Timão. 

Túnel do Tempo

Gostaria de ter acompanhado o time do Corinthians dos anos 50, tão admirado pelo meu saudoso pai, o principal responsável pela escolha que tive.

Grande ABC

Gosto da região. O time local que mais admiro é o Santo André. Foi muito bonita a conquista da Copa do Brasil de 2004 em cima do Flamengo no Maracanã. Também o São Caetano escreveu uma bela página do futebol, especialmente no início deste século.

MemoFut

Para um pesquisador de futebol como eu, o Memofut é de suma importância pela variedade de conhecimento dos seus participantes. Muitas vezes, depois das reuniões, visito a biblioteca do Museu do Futebol, tão bem administrada pelo Ademir Takara, participante do grupo.

Foi no Memofut que lancei, em 2015, o livro O Generalíssimo Amilcar Barbuy, que trata da biografia do primeiro jogador do Corinthians que jogou pela Seleção Brasileira.

Ídolo

Meu pai, por sua integridade e por ser o maior torcedor do Corinthians que conheci. Era sócio do clube desde 1954 e remido a partir de 1961, quando contribuiu financeiramente na instalação dos refletores do Estádio Alfredo Schurig, a Fazendinha, dentro do Parque São Jorge, se tornando “Mosqueteiro de Ouro”.

Jogadores

O time da Democracia Corintiana e os que os sucederam.

Ronaldo Giovanelli, por ser muito bom no gol e pelo estilo torcedor.

Tupãzinho, Neto e Marcelinho.

E os jogadores deste século, um período de muitos títulos importantes.

Emoções

As conquistas do Corinthians nos anos 80, o primeiro Brasileiro de 1990, a Copa do Brasil em 1995 e a tão desejada Libertadores da América, um sentimento talvez semelhante ao dos torcedores que viram o Corinthians sair da fila do Campeonato Paulista em 13 de outubro de 1977, quando eu tinha menos de 2 anos de vida. 

Bate Bola

Nascimento: São Paulo, 12 de janeiro de 1976.

Filiação: Mário Bruno Markiewicz e Léa Nilsa Sabará Markiewicz.

Formação: superior em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove).

Planos: voltar a participar do site Central do Timão, onde já atuou; dar continuidade a um serviço de atendimento aos longevos: não é cuidador, realiza, sim, atividades lúdicas com os idosos.

Nota da Memória – A íntegra do depoimento de Maurício Sabará, mais os links de algumas de suas entrevistas, estão no Face da página Memória – ver endereço acima.

Diário há meio século

Domingo, 16 de janeiro de 1972 – Ano 13, edição 1742

Manchete – Arena e MDB escolhem seus dirigentes: convenções partidárias nas sete cidades

Diário há 30 anos

Domingo, 16 de janeiro de 1972 – Ano 13, edição 1742

Polícia – Esquerdinha, apontado como um dos justiceiros do Grande ABC, assassinado em São Bernardo.

Santos do Dia

Marcelo I. O 30º papa da Igreja. n Priscila 

Beraldo n Tammaro




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