José Bueno Lima conclui a sua crônica sobre as lembranças que teve do comércio antigo de Santo André
José Bueno Lima conclui a sua crônica sobre as lembranças que teve do comércio antigo de Santo André. Do texto final chamamos atenção para a expressão ‘Boca Maldita', dita carinhosamente sobre o informal Largo do Quitandinha, tão informal quanto ao Largo da Estátua - e tão frequentado quanto o próprio.
A história oficial passa por cima desses detalhes e denominações, mas não o talentoso Bueno Lima. Generoso, ele divide conosco uma segunda crônica, igualmente cativante. Aguardem.
PARA ENTENDER
A Boca Maldita mais conhecida é o espaço em Curitiba da Avenida Luiz Xavier, a Rua das Flores. Em torno de cafés, bancas de revista e no calçadão reúnem-se os curitibanos para discutir os assuntos momentosos. Virou Boca Maldita. E Boca Maldita ficou.
Antiguidades - 5ª e última parte
De uma crônica de José Bueno Lima
No ponto onde a Oliveira Lima faz cruzamento com a Monte Casseros de um lado e Albuquerque Lins de outro, forma-se um pequeno largo, cujo espaço ficou conhecido por Quitandinha, devido ao bar de mesmo nome ali situado. Reduto de políticos, da Turma do Panelinha e dos fofoqueiros. A Boca Maldita da cidade. Ficava embaixo do Clube de Xadrez, ao lado do Cartório de Registro Civil do Paiva, sobrenome do tabelião, e da Coletoria Estadual.
Em frente, na outra calçada da Oliveira Lima, ficava o Bar Esporte, vizinho do Bazar Bellettato, e da sapataria do Celso Sampaio. Nesse mesmo lado, ficava a Joalheria do Davi Lowy. Descendo havia o Prédio Martinelli, onde estava instalada a Câmara. Defronte a este, a Sorveteria Européia, que teve grande sucesso, vizinha do prédio sede da Ausa (Associação dos Universitários de Santo André).
Daí para baixo, a Padaria Matinal, reduto do Ocara Clube, embaixo da sede do Clube Atlético Rhodia, tendo à sua frente a farmácia do Zezinho Brancaglione, outro famoso farmacêutico.
Atravessando a Rua General Glicério, víamos o prédio da A Exposição, a loja que vestiu a maioria da população masculina de Santo André.
Lá no fim, defronte à via férrea, numa esquina o famoso Cine Tangará, onde tantos e tantos namorados frequentaram, na saudosa primeira sessão noturna dos domingos. Na outra, a velha sede da Prefeitura.
Acredito que, aqueles que tiverem a oportunidade de ler esta crônica, de um lado, com toda certeza, vão dizer, puxa, ele se esqueceu da loja tal, daquilo, disto. Dou a mão à palmatória. Difícil me lembrar de tudo.
De outro, terão, duvido que não, o prazer de relembrar certas passagens de que foram testemunhas, protagonistas ou de que ficaram sabendo por ouvir dizer, acontecidas nesses estabelecimentos. Saudosas recordações!
Nossos Republicanos (2)
- Antonio Joaquim Mariano
- Cerquiari (Cerchiari) Domenico, artista
- José da Silva Madeira, artista
NOTAS
1) A profissão ‘artista' referia-se ao pedreiro especializado.
2) Nomes que assinaram o pedido coletivo do Grande ABC de 1889 para a elevação da freguesia de São Bernardo à condição de município.
3) Original, com 97 assinaturas, mantido pelo Arquivo do Estado, com cópia na Seção de Memória e Pesquisa da PMSBC.
MUNICÍPIO PAULISTA
Águas de Lindóia. Elevado a município em 1954, quando se separa de Serra Negra.
HOJE
Dia Internacional da Tolerância, Dia do Policial Federal, Dia Contra o Tabaco, Dia da Tradição Oral, Dia Nacional de Combate ao Racismo, Dia do Eletricitário e Dia da Síria.
SANTOS DO DIA
Elpídio, Gertrudes, Margarida da Escócia e Rufino.
Fontes - Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Vozes, 2011; site: www.paulinas.org.br.
DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Terça-feira, 16 de novembro de 1982 - Nº 5057
Manchete - (Franco) Montoro sai na frente (ao governo do Estado), com 51%; na região, abstenção só de 9%
Editorial - Apesar da eleição, os problemas continuam
Halterofilismo - Academia Gerson Dória, de Santo André, vence o 5º Campeonato Paulista de Halterofilismo adulto, no Parque Duque de Caxias, hoje Celso Daniel
Voleibol - Equipes masculina e feminina da Pirelli Santo André trazem ouro e prata dos Torneios Alterosa, disputados em Belo Horizonte.
Primeira Divisão -Em Franca, Francana 1, Santo André 1.
FALECIMENTOS
SANTO ANDRÉ
Maria Dias de Oliveira, 94. Natural de Jaguarari (BA). Dia 10. Cemitério Curuçá.
Olga Alves Gonzaga, 86. Natural de Ressaquinha (MG). Dia 13. Cemitério Cristo Redentor, em Vila Pires.
Harley Giusti, 76. Natural de Ribeirão Bonito (SP). Dia 10. Cemitério Cristo Redentor, em Vila Pires.
SÃO BERNARDO
Maria Eurides Menezes Souza, 85. Natural de Riachuelo (SE). Dia 11, em Santo André. Cemitério do Baeta.
Carlos Ribeiro de Barros, 70. Natural de Itu (SP). Dia 12. Cemitério dos Casa.
SÃO CAETANO
(Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica)
Anna Martarello Cavicchio, 80. Natural de Corumbataí (SP). Dia 11.
Maycom Pereira Lima, 23. Natural de Juazeiro do Norte. Dia 6.
RIBEIRÃO PIRES
Adelaide Vallero da Silva, 75. Natural de São Paulo (SP). Dia 10, em Santo André. Cemitério São José.
SÉRGIO DE GENNARO
(Santo André 17-8-1950 - 12-11-2012)
Formado em Administração de Empresas. Professor de Inglês. Toda uma vida em Santo André. Sérgio de Gennaro gostava muito da cidade. Seu pai, Nicolau de Gennaro, casado com dona Elvira, passou a ele o gosto pelo esporte e pelo Primeiro de Maio, clube cuja memória deve muito ao também saudoso Sr. Nicolau.
Professor Sérgio era casado com Maria do Carmo Vieira de Gennaro. Tinha uma filha, Karen, e um neto, Giovanni - com o segundo neto a caminho. Partiu aos 62 anos. Foi velado no Cemitério da Saudade, em Vila Assunção, e conduzido ao Crematório de Vila Alpina. A missa de 7º dia será celebrada domingo, às 10h30, na Matriz de Santo André.
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