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Andreenses recebem moradias equipadas com eletrodomésticos

Prefeito Paulo Serra e secretário estadual de Habitação em exercício, Fernando Marangoni, entregam 260 unidades no Jardim Ipanema, hoje

Arthur Gandini
Do Diário do Grande ABC
29/12/2021 | 04:14
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Divulgação


Para 260 famílias que vivem em Santo André o presente de Natal chega hoje, quando recebem as chaves de unidades habitacionais da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) no bairro Jardim Ipanema, inclusive equipadas com eletrodomésticos. A entrega está prevista para as 10h, no chamado Santo André K, conjunto de prédios que recebeu investimento de R$ 34,4 milhões. 

As unidades são voltadas a pessoas que vivem em áreas de risco e contam com geladeira, fogão, micro-ondas e espaço para animais de estimação em uma área de lazer. Possuem 56,62 metros quadrados distribuídos em dois dormitórios, sala de estar, banheiro, cozinha e área de serviço. Há unidades adaptadas para PCDs (Pessoas com Deficiência). Os cinco blocos também possuem estacionamento para carros e motos, playground, equipamentos de ginástica, quadra poliesportiva, horta comunitária e portaria 24 horas.

Participam do evento o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), e o secretário estadual de Habitação em exercício, Fernando Marangoni. Em nota, o tucano afirmou que os apartamentos representam a realização do sonho da casa própria e o começo de um novo ciclo para as famílias contempladas.

“Um presente de Natal e boas-vindas ao ano novo para estas famílias, que esperaram por tantos anos para ter a casa própria, neste que é um dos primeiros condomínios de interesse social construídos com 16 andares, com toda infraestrutura de lazer, esporte e convívio social, para garantir dignidade e qualidade de vida para a nossa gente”, declarou.

Já Marangoni ressaltou que o empreendimento atende às famílias em situação de vulnerabilidade com padrão de qualidade. “O desafio não é apenas entregar uma nova casa e, sim, dar condições de moradia às famílias que mais precisam de políticas públicas. Foi um pedido do governador João Doria que incorporássemos os kits de eletrodomésticos e adotássemos diversas ações para capacitação profissional. A nossa preocupação com a população não se limita a um teto, mas também a dignidade, respeito e inclusão”, disse o secretário.

O financiamento dos imóveis irá seguir as novas diretrizes da política habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Desse modo, elas devem pagar o mesmo valor ao longo dos 30 anos de contrato, apenas com a correção monetária calculada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). 

O valor das parcelas é determinado a partir da renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações. As residências serão ocupadas, em maioria, por pessoas com até três salários mínimos, parcela que representa 95,77% dos novos proprietários. O valor da menor prestação é R$ 220.

O motorista de aplicativo Jeferson Alves Moretti, 35 anos, vive atualmente de aluguel e morava em área de risco no Jardim Santo André. “É um grande presentão mediante o que passamos na pandemia. Está sendo uma vitória receber o apartamento. Foi uma longa espera, de mais de dez anos”, contou.

Famílias em núcleos recebem as escrituras

A Prefeitura de Santo André e o governo do Estado também têm atuado em conjunto na área de habitação para regularizar imóveis, como no caso do núcleo Flores, no Jardim Guarará. Às vésperas de 2022, a parceria entrega a escritura de 45 imóveis no núcleo Flores, a partir do programa Cidade Legal, da Secretaria de Habitação do Estado, em evento que será realizado hoje, às 15h30.

“O título de propriedade é a garantia do sono tranquilo, porque afasta de vez aquele fantasma que assombrava as famílias de perder a sua casa e não ter um lar para deixar aos seus filhos e filhas. Por isso, tenho muito orgulho de presidir o programa Cidade Legal, que na nossa gestão se tornou o maior programa de regularização fundiária do planeta”, ressaltou, em nota, o secretário estadual de Habitação em exercício, Fernando Marangoni.

Já o prefeito Paulo Serra (PSDB) defendeu que a regularização fundiária é uma das prioridades da administração municipal. “Seguimos a entrega de matrículas para a realização de sonhos que duram décadas. O documento do imóvel é muito mais que um papel, é dignidade para o morador andreense. Este trabalho não para mais. Vamos seguir em frente para ampliar o número de escrituras (escrituras) entregues”, declarou.

A comunidade Flores surgiu em 1994, em área particular, por meio da comercialização de lotes pelo Movimento Sem Terra pela Moradia. O núcleo habitacional tem 45 lotes em área de 5.600 metros quadrados e se encontra integrado à cidade.

Segundo a Prefeitura, a comunidade é dotada atualmente de redes de distribuição de água, de energia elétrica, iluminação pública e rede de esgoto. Possui ainda pavimentação com guias, sarjetas, calçadas e sistema de drenagem das águas pluviais, com trafegabilidade total no viário. Há também coleta de lixo e transporte coletivo municipal. 

da Redação




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